O NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA) divulgou recentemente incríveis vídeos de aeronaves WP-3D Orion voando dentro do Furacão Laura.

A NOAA faz esse voo quando existe algum furacão, ela estuda o comportamento dos furacões através de diversos sensores instalados na aeronave. Os estudos detalham a velocidade do vento em diversos pontos da tempestade e também a sua densidade e pressão.

Utilizar aviões para este estudo aumenta o conhecimento dos meteorologistas sobre o furacão, e também ajuda a salvar vidas, prevendo o tamanho do estrago.

No vídeo abaixo temos um vídeo do voo ainda em estágio tranquilo, em uma área externa do furacão.

OVER THE GULF OF MEXICO – Inside the eye of CAT3 Hurricane #Laura during Aug. 26, 2020 morning mission aboard @NOAA WP-3D Orion #NOAA42 “Kermit.” Credit: Nick Underwood, NOAA. Follow @NHC_Atlantic for latest forecast and advisories. #FlyNOAA pic.twitter.com/IsgDcegmAQ

— NOAA Aircraft Operations Center (@NOAA_HurrHunter) August 26, 2020

No vídeo abaixo, por exemplo, publicado na manhã desta quinta-feira (27/08), os tripulantes gravaram a intensa turbulência ao passar em um ponto do furacão.

OVER THE GULF OF MEXICO – Aug. 26, 2020. Heavy turbulence leaving the eye of Category 4 Hurricane #Laura on @NOAA WP-3D Orion #NOAA42 Kermit. Credit: Lt. Cmdr. Doremus, NOAA Corps. Our thoughts are with all in this storm’s path. #FlyNOAA pic.twitter.com/m7Bc3Gttnn

— NOAA Aircraft Operations Center (@NOAA_HurrHunter) August 27, 2020

O avião utilizado foi um WP-3D Orion, uma versão modificada e militar com base no clássico Lockheed Electra ll, preparado especialmente para esse tipo de missão.

Os tripulantes podem comunicar as condições e força do furacão ao vivo, direto com uma estação no NOAA em solo. 

O Furacão Laura estava próximo de atingir a costa sul dos Estados Unidos nesta última quarta-feira (26), com ventos de até 233 km/h. Ele está localizado no momento entre os estados de Lousiana e Texas.

Logicamente a grandiosidade do Furacão Laura obrigou retiradas em áreas específicas do estado de Lousiana, nos EUA. Cerca de 620000 pessoas precisaram ser retiradas de suas casas, e levadas até abrigos. O furacão ainda pode subir pelo continente como tempestade, e atingir outras áreas do leste dos EUA com fortes ventos e chuvas.