Voos em UTI aérea na Líder Aviação, por exemplo, vêm crescendo nos últimos meses

Fotos banco de imagem der Aviação- (Gustavo Andrade)

A pandemia da Covid-19 mudou muitas coisas em diversos setores. Na aviação executiva, serviços relacionados à área da saúde estão se destacando. A Líder Aviação, por exemplo, vem percebendo uma movimentação mais forte nas cotações de voos em UTI aérea. Em março e abril, as cotações para esse serviço cresceram 34% em relação à 2019. Já as horas voadas em UTIs aéreas tiveram um incremento de 25% em abril, se comparado ao mês anterior. As horas voadas em maio corroboram com essa tendência de crescimento.

“Recebemos muitas cotações de grandes corporações e multinacionais com subsidiárias nas regiões norte e nordeste, que procuraram o serviço como medida preventiva e para assegurar a devida remoção de colaboradores desses locais para vagas em hospitais em outras capitais, em caso de necessidade”, comenta a diretora superintendente de Manutenção, Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves da Líder Aviação, Bruna Assumpção Strambi.

Phenom 300 Foto: Llíder Aviação

“Tendo em vista essas cotações, acreditamos que esse número continue crescendo”, diz Bruna. Essa movimentação se deve, em parte, ao transporte de passageiros com Covid-19 que necessitam da transferência para hospitais em outros estados.

Transporte de cargas biológicas

Segundo a superintendente, os voos de transporte de cargas biológicas, como exames, testes de laboratório e vacinas, também têm ganhado espaço desde o final de março, quando a ANAC autorizou que as empresas de táxi-aéreo fizessem esse tipo de voo (portaria nº 880, de 27 de março de 2020).

“A aviação executiva consegue chegar a 1.261 municípios brasileiros por meio de 2.527 aeródromos. Por isso, a aviação executiva pode ser muito importante para a fluidez e rapidez no transporte desses materiais, auxiliando nas ações de combate à Covid-19. Principalmente, em um país com dimensões continentais como o Brasil“, comenta Bruna.

Foto: Llíder Aviação

Segurança e higienização nos voos

A assepsia de aeronaves antes e depois do transporte de pacientes em UTI sempre esteve no protocolo de cuidados necessários a serem tomados pelas empresas de táxi-aéreo. Mas com a pandemia esse cuidado foi redobrado. “Desde o primeiro dia montamos um comitê de segurança, adquirimos EPI extra, adotamos medidas de segurança em todas as nossas instalações e realizamos treinamentos constantes com as equipes”, conta Bruna. 

Quando um voo é realizado com paciente com Covid-19, outras precauções são tomadas, como a orientação de todos os profissionais envolvidos e a paramentação com equipamentos específicos de proteção individual em todos que irão embarcar. “Precisamos conversar com o médico para saber as condições daquele paciente, checar se a vaga está garantida no hospital de destino, realizar todas as avaliações para que o transporte ocorra da maneira mais segura”, detalha Bruna.

Os protocolos de higienização, desinfecção e assepsia das aeronaves foram reforçados, seguindo todas as orientações de prevenção dos órgãos de saúde nacionais e internacionais. E, antes de realizar a limpeza, a aeronave fica aberta por quatro horas.

Expertise

A Líder Aviação trabalha com o chamado voo “bed to bed”, ou seja, de um hospital a outro. “Nesse período, devido às demandas, já estamos deixando uma aeronave equipada com UTI aérea e outra pronta para fazer o transporte de cargas biológicas. Normalmente, a configuração de uma aeronave para UTI aérea leva cerca de duas horas”, explica.

Foto: Llíder Aviação

Pioneira no transporte aeromédico no Brasil, a Líder atua no setor há mais de 40 anos, já tendo realizado mais de 7.500 remoções no Brasil e em outros países. A empresa dispõe de aeronaves turbo-hélice, jato e helicóptero, configuráveis para UTI aérea e prontas para atender a todo tipo de missão, desde voos curtos a transportes intercontinentais. Atendendo ao requisito de manter sempre uma equipe de médicos e enfermeiros altamente qualificados para cada tipo de atendimento.

Via: Líder Aviação

 

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