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Zelensky negocia retirada de aviões Airbus A400 da Turquia que ficaram presos em Kiev

Desde o início da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, no dia 24 de fevereiro de 2022, a Turquia está com dois aviões Airbus A400M presos no Aeroporto Internacional de Kyiv-Boryspil (KBP).

Os aviões pousaram poucas horas antes do início do conflito, para entregar suprimentos humanitários e deveriam repatriar cidadãos turcos que estavam na Ucrânia. Contudo, estes aviões não conseguiram até agora sair do local.

Os 16 membros da tripulação encontraram inicialmente refúgio na Embaixada da Turquia, em Kyiv, e já saíram do país.

E nesta semana o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discutiu com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan uma maneira de recuperar essas duas aeronaves.

A conversa foi parte de uma visita de Erdogan a Lviv, na Ucrânia, nesta última semana, e focou em trazer esses aviões de uma maneira segura, visto que vários sistemas de artilharia anti-aérea estão ativos na Ucrânia atualmente. Além disso, a Ucrânia implantou minas em várias partes do aeroporto, para evitar que o local seja utilizado pelos russos em uma invasão.

A Força Aérea da Turquia opera um total de 10 aeronaves A400M, incluindo as duas retidas em Kyiv. A última aeronave foi entregue em 30 de março de 2022. A aeronave capaz de transportar 37 toneladas ou 116 soldados é operada na Alemanha, Espanha, França, Bélgica, Luxemburgo, França, Turquia e Reino Unido.

Cada aeronave desse modelo pode custar até US$ 110 milhões, e resultar em um significativo prejuízo para a Turquia, caso sejam destruídas em um ataque.   

 

 

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