Dentro de dez meses o Aeroporto de Macaé (RJ) estará apto para receber voos comerciais. A antecipação do prazo foi divulgada hoje pela Zurich Airport Brasil, durante evento de lançamento da pedra fundamental da obra da nova pista do Aeroporto de Macaé. A cerimônia contou com a presença da diretoria da Zurich Airport no Brasil e na América Latina (ZALA), do Governo do Rio de Janeiro, da Prefeitura de Macaé e do consórcio Bem Voar, formado pelas construtoras Barbosa Mello (CBM) e Engeform Engenharia, responsável pela construção.
Os voos comerciais estão suspensos temporariamente em Macaé para viabilizar a construção da nova pista. O prazo da concessionária, de acordo com o contrato de concessão, é de 2 anos. Porém, com o foco em encontrar uma solução para atender os passageiros, a Zurich Airport Brasil desenvolveu um estudo para otimizar processos no planejamento e execução da obra, e ampliou o investimento na construção, o que vai permitir a liberação da pista atual para operar voos comerciais em tempo recorde.
Já a nova pista, que terá 1.410 metros, será entregue em 2025. A nova infraestrutura vai mudar a categoria da base aeroportuária, pois permitirá o pouso e a decolagem de aeronaves de maior porte. O investimento total da concessionária suíça é de R$ 220 milhões.
Atualmente, o Aeroporto de Macaé responde por cerca de 55% das operações offshore na região, o que representa um aumento de 120% em sua participação no mercado desde o início da concessão ao grupo suíço, em 2019.
Presente no evento, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio do Estado do Rio de Janeiro, Vinícius Farah, destacou a importância da construção da nova pista para a criação de oportunidades de negócios. “É um privilégio contar com os investimentos da Zurich Airport Brasil no Rio de Janeiro, especialmente em Macaé. A cidade tem papel de destaque na geração de emprego e renda no Estado e no país, por conta, principalmente das robustas operações offshore”.
Durante a execução da obra, os voos de aeronaves de asa rotativa, como helicópteros, que hoje são o principal movimento do aeroporto, continuam operando de maneira regular no trecho da pista que não será impactado pela obra.
O consórcio de construtoras estima a geração de cerca de 380 empregos diretos e indiretos durante a obra. Estão previstos a implantação da nova pista de pousos e decolagens, incluindo as atividades de desenvolvimento do projeto executivo, terraplenagem, drenagem, tratamento de solos, pavimentação, sinalização e balizamento. Também faz parte do escopo a relocação de equipamentos de auxílio à navegação e revestimento vegetal. O projeto prevê, ainda, a realização de trabalhos na infraestrutura do local com a construção de taxiways e ampliação do pátio de aeronaves de asa rotativa.
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