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BRA mira em encomenda do A220, mas acaba planejando operações com aviões da Embraer

Airbus A220

A companhia aérea escandinava Braathens Regional Airlines (BRA) fechou um pedido para os novos Airbus A220, porém planeja arrendar aviões Embraer E190 para as operações regionais de jatos.

A BRA evoluiu da fusão da Malmo Aviation com outras companhias, consequentemente ela herdou uma encomenda para 10 aviões Bombardier CSeries, realizada em 2011. Hoje o CSeries virou o Airbus A220.

Depois que a BRA absorveu a Malmo Aviation, ela expressou preocupações com as projeções de tráfego, incluindo o impacto de impostos adicionais na aviação, e atrasou as entregas das aeronaves da linha A220.

Na última lista de pedidos gerais da Airbus, a BRA não estava incluída como uma cliente de pedidos firmes para o A220.

A BRA disse à FlightGlobal que a decisão de não buscar a compra do A220 foi tomada já há um ano.

A empresa diz que considerou não apenas o enfraquecimento do mercado interno e da moeda local sueca, mas também os efeitos dos preços dos combustíveis, bem como o aumento de impostos governamentais e taxas aeronáuticas.

A companhia também observa que o “debate extremo sobre o tema vergonha do voo” na Suécia, que incentivou os viajantes a escolher outras formas de transporte por razões ambientais, também contribuiu para a situação. Nós já publicamos sobre isso (Clique Aqui).

A BRA optou por se concentrar em uma frota totalmente ATR 72-600. Recentemente, recebeu um ATR sob um esquema de financiamento ecológico e espera receber mais quatro durante o primeiro trimestre de 2020.

A companhia aérea está aposentando parte da sua frota de aeronaves Avro RJ. De 10 aviões deste modelo, apenas 4 ficarão na frota, no lugar entram mais quatro aviões Embraer E190, através de wet-leasing a partir da WDL.

A companhia planeja aos poucos substituir os seus aviões Avro pelo Embraer E190, e continuará operando com o ATR 72-600 para destinos de menor demanda.

Como se a salada de frutas não fosse bem misturada, a empresa também continuará operando com os Fokker 50 da Amapola Flyg.

 

Via – FlightGlobal

 

 

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