Em razão da pandemia do coronavírus e os impactos causados no transporte aéreo, os dados de mercado do setor têm registrado queda desde março de 2020, quando foi decretada a pandemia mundial.
Sobretudo, no último trimestre (abril, maio e junho), esses indicadores sofreram reduções mais bruscas, justificadas pela diminuição de voos entre os estados brasileiros, que no início da pandemia chegou a ser 91,6% menor do que os voos planejados pelas empresas aéreas para o período.
Em julho, por exemplo, a demanda por voos no mercado doméstico, medida em passageiros quilômetros pagos (RPK), teve queda de 79% na comparação com julho de 2019.
Contudo, mesmo sendo um indicador decrescente, o percentual de junho apresenta melhora, considerando que em maio e abril a redução na demanda doméstica foi de 91% e 93,1%, e de 85% em junho, respectivamente.
A oferta de voos no mercado doméstico (calculada em assentos quilômetros ofertados – ASK) seguiu a mesma linha da demanda por voos, apresentando retração do percentual do indicador no segundo do trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, sendo da ordem de 73% em julho.
Em abril, ocupação das aeronaves, por sua vez, passou de 81,9% em 2019 para 65,4% de aproveitamento. Entretanto, este indicador subiu, em maio, para 70,7% e seguiu o crescimento em julho, apresentando 75,1 % de ocupação nas aeronaves em voos domésticos.
Vale ressaltar ainda a troca de lideranças no mercado. Em junho a Azul foi a empresa que mais transportou passageiros, e em julho a GOL assume a posição com ampla vantagem.
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