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Carga aérea registra quarto mês consecutivo de crescimento de dois dígitos em março

IATA demanda carga aérea

A Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) divulgou os resultados dos mercados globais de transporte aéreo de carga de março de 2024, que indicam a continuidade do forte crescimento da demanda em relação ao mesmo período do ano passado.

  • A demanda total, medida em toneladas de carga por quilômetro (CTKs*), aumentou 10,3% em relação aos níveis de março de 2023 (11,4% nas operações internacionais). Este é o quarto mês consecutivo de crescimento de dois dígitos da demanda em relação ao ano anterior.
     
  • A capacidade, medida em toneladas de carga disponível por quilômetro (ACTKs), aumentou 7,3% em relação a março de 2023 (10,5% nas operações internacionais).

“A demanda por carga aérea cresceu 10,3% em relação ao mês de março do ano passado, contribuindo para um forte desempenho no primeiro trimestre, que excedeu ligeiramente até o desempenho excepcional do primeiro trimestre de 2021 durante a crise da COVID. Com o comércio transfronteiriço e a produção industrial em todo o mundo apresentando uma tendência ascendente moderada, 2024 parece ser um ano sólido para a carga aérea”, disse Willie Walsh, diretor geral da IATA.

 

Vários fatores no ambiente operacional devem ser destacados:

  • O comércio transfronteiriço e a produção industrial globais apresentaram aumento de 1,2% e 1,6%, respectivamente, em fevereiro.
     
  • Em março, o índice PMI de manufatura subiu para 51,9, indicando expansão. O PMI de novos pedidos de exportação subiu para 49,5, permanecendo um pouco abaixo do limite crítico de 50, que indicaria crescimento.
     
  • A inflação apresentou cenários variados em março. Na União Europeia e no Japão, a inflação caiu para 2,6% e 2,7%, respetivamente; já nos Estados Unidos, subiu para 3,5%. Em contrapartida, a China registrou a pequena deflação de -0,01%, marcando o retorno à deflação após o breve período de inflação em fevereiro.

 

IATA carga aérea

 

Desempenho por região em março de 2024

As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico relataram aumento de 14,3% na demanda por carga aérea em março de 2024 em comparação com o mesmo mês de 2023. Na rota Ásia-Europa, a demanda subiu 2,7 pontos percentuais, atingindo 17,0%, e no mercado interno da Ásia, cresceu 6,7 pontos percentuais, chegando a 11,8%. A capacidade aumentou 14,3% em relação ao mesmo período de 2023.

 

As transportadoras da América do Norte apresentaram crescimento de 0,9% na demanda por carga aérea em março de 2024 em relação ao mesmo período de 2023 – o mais fraco entre todas as regiões. A demanda subiu 2,9% na rota comercial América do Norte-Europa e 4,7% na rota Ásia-América do Norte em relação a março de 2023. A capacidade de março caiu 1,9% em relação a março de 2023.
 

As transportadoras da Europa registraram aumento de 10,0% na demanda por carga aérea em março de 2024 versus março de 2023. A carga aérea entre destinos na Europa aumentou 24,7% em relação ao ano anterior. A rota Europa–Oriente Médio registrou aumento de 38,3%, enquanto a rota Europa–América do Norte subiu 2,9% em relação ao ano anterior. A capacidade de março aumentou 8,0% em relação a março de 2023.
 

As transportadoras do Oriente Médio apresentaram aumento de 19,9% na demanda por carga aérea em março de 2024 versus março de 2023 – o melhor resultado entre todas as regiões. A rota Oriente Médio-Europa apresentou o melhor desempenho, com crescimento de 38,3%, bem acima da rota Oriente Médio-Ásia, que subiu 19,6% em relação ao ano anterior. A capacidade de março aumentou 10,6% em comparação com março de 2023.
 

As transportadoras da América Latina registraram aumento de 9,2% na demanda por carga aérea em março de 2024 em comparação com março de 2023. A capacidade aumentou 7,0% em março de 2024 em comparação com o mesmo mês de 2023.
 

As companhias aéreas da África apresentaram aumento de 14,2% na demanda por carga aérea em março de 2024 em comparação com março de 2023. A demanda no mercado África-Ásia subiu para 22,9%, mas esse resultado representou uma queda de 19,8 pontos percentuais em comparação com o desempenho de fevereiro e a maior contração entre as principais rotas. A capacidade de março aumentou 17,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

 

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Via: IATA

 

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