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United busca aeronave substituta para o Boeing 757-300

United Boeing 757

A United Airlines opera um modelo raro na aviação comercial, o Boeing 757-300, no qual a companhia possui 21 aeronaves do tipo. Essas aeronaves foram encomendadas originalmente pela Continental Airlines, que se fundiu com a United em 2010.

A aeronave foi lançada em 1996, como parte de um pedido feito da companhia alemã Condor. Na época do lançamento, o 757-300 era considerado o maior birreator de único corredor do mundo, tendo realizado o primeiro voo em 1998 e homologado em 1999. Para a United, a aeronave tem grande serventia e encontrar um substituto é difícil. 

Sua capacidade hoje aliada a seu desempenho e alcance, serão semelhantes hoje somente ao Airbus A321neo. A companhia aérea também acredita que não há uma aeronave disponível no mercado capaz de proporcionar o mesmo nível de lucro. 

“Queremos uma máquina que produza as mesmas margens de lucro do 757-300, o que não parece estar nas cartas neste momento. É uma máquina excelente”, Disse o Andrew Nocella, Diretor Comercial da United. 

Configurado para transportar 234 passageiros com um alcance de 5.556km, a United pretende aposentar o modelo dentro de 10 anos. Mesmo com uma grande encomenda de Boeings 737 MAX e Airbus A321neo, a United não irá utiliza-los para substituir o antigo jato.

Até o começo de 2020, a Boeing estudava uma aeronave com capacidade para até 270 passageiros e uma autonomia de voo próximo ou maior do que o 757 oferecia. Atualmente com o alcance de 4.700 milhas, o Airbus A321XLR é o mais próximo em alcance e capacidade, tendo sido preterido por diversas empresas. 

Além do 757-300, a United também está buscando um substituto para suas aeronaves de 50 passageiros que serão aposentadas em alguns anos. Atualmente a companhia conta com aviões da Embraer para o mercado regional. 

“Os aviões de 50 assentos estão começando sua fase de aposentadoria e, no final desta década, haverá muito poucos jatos regionais de 50 assentos ainda voando, pelo menos para a United”, Disse Andrew Nocella.

No mesmo momento, a Embraer está desenvolvendo um novo avião com a capacidade desejada pela United, porém a companhia ainda estuda operar um modelo turboélice.

“A questão é … Eles podem construí-lo no conjunto apropriado de economia que nos permite voar com sucesso? Eu me preocuparia que os jatos de 50 passageiros da próxima geração … não tivessem o que precisamos.” Ressaltou o diretor.

 

 

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