Depois da Azul lançar uma companha nas redes sociais, intitulada #AzulnaPonteAerea, para a companhia ganhar força popular na sua tentativa de entrar na rota mais rentável do país, o presidente da Azul, John Rodgerson, explanou mais sobre o assunto, durante a estreia de um voo entre Campinas e Porto (Portugal).
Em uma entrevista aos jornalistas John Rodgerson disse:
“O fim da Avianca Brasil é triste para mais de cinco mil trabalhadores que ficarão sem emprego, para o consumidor e para o setor aéreo. A gente nunca desejou esse desfecho, nossa intenção era preservar a companhia e os empregos. Mas, infelizmente, não vencemos. As nossas concorrentes pagaram para fechar a Avianca Brasil”
“Não é justo o que estão fazendo conosco. Voamos para 106 cidades no Brasil, utilizamos aviões brasileiros e somos bastante reconhecidos pelo nosso produto e serviço. Por que não podemos voar entre Congonhas e Santos Dumont?”
“Concorrência é algo bom para os clientes, mas a Gol e a Latam não quiseram a nossa porque sabem que temos o melhor produto. Eles têm medo disso. Eu espero que o Cade e a Anac vejam que tudo o que foi feito por elas e façam a coisa certa”
Notavelmente indignado com o fato da empresa não conseguir expandir suas operações em Congonhas e Santos Dumont, John Rodgerson ainda teve no evento a presença do fundador da Azul, David Neeleman, que comemorou a estreia do novo destino internacional da empresa.
Ver essa foto no InstagramHoje tive a honra de estar na celebração do primeiro voo da Azul para o Porto, Portugal.
Entrevista via – Panrotas
Texto – Aeroflap
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