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Acidente com avião da cantora Marília Mendonça em Minas Gerais completa um ano neste sábado (05)

Marília Mendonça Avião PEC Táxi Aéreo

Há quase um ano, o país era pego de surpresa com o acidente aéreo com a cantora Marília Mendonça que estava a caminho de Caratinga em Minas Gerais para realizar um show. O avião da PEC Táxi Aéreo caiu matando a cantora e mais quatro ocupantes.

A cantora Marília Mendonça e mais quatro ocupantes, incluindo os dois pilotos, faleceram após sofrerem um acidente de avião na tarde daquela sexta-feira dia 05 de novembro de 2021, na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais.

Na ocasião um Beechcraft C90A King Air, caiu enquanto se aproximava para pouso na Serra de Caratinga, no interior de Minas Gerais. O acidente ocorreu próximo das 15h30 após a aeronave se chocar com fios de alta tensão de torres de energia na aproximação para pouso. 

A aeronave de matrícula PT-ONJ estava sendo operada pela PEC Táxi Aéreo, que tem autorização para esse tipo de serviço pela ANAC. Um ano após o acidente a empresa de táxi aéreo e de serviços aeromédicos, continua em operação.

Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) comprovaram que todos os ocupantes do King Air morreram em decorrência dos impactos da aeronave com o solo, causando politraumatismo.

As investigações conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) junto com a Polícia Civil, estão em fase final. A situação atual é analisar e discutir os dados do relatório inicial com representante dos países onde a aeronave e os motores do avião foram fabricados.

Segundo a FAB, órgão responsável pelo CENIPA, assim que forem concluídas, as análises serão emitidas as recomendações de segurança.

No relatório inicial foram descartadas hipóteses como problemas de saúde ou doenças nos pilotos, ou se haviam ingerido substâncias proibidas antes de assumirem o voo.

O King Air da PEC que transportava a cantora Marília Mendonça e os outros quatro ocupantes não apresentava nenhum problema mecânico, bem como seguia todas exigências de segurança para realizar táxi aéreo.

 

Polícia diz que piloto não seguiu padrão de pouso

A Polícia Civil afirmou nesta sexta-feira (04), que após os depoimentos colhidos e analisar os dados na investigação, concluiu que o piloto não seguiu o padrão utilizado para pousos em Caratinga (MG). 

Na investigação sobre o acidente com avião da Marília Mendonça, a Polícia Civil colheu depoimentos de dois pilotos, um deles iria pousar no mesmo aeródromo que a aeronave da PEC e no mesmo dia.

Segundo as investigações, a aproximação da aeronave para pouso foi feita lado certo, porém, acabou se afastando muito do local recomendado para realizar o procedimento em Caratinga.

Uma das hipóteses levantadas pelos investigadores, e pela Polícia, é de que o piloto do King Air tenha buscado fazer um pouso mais ‘suave’. 

“O que a gente tem até agora na investigação, o que a gente sabe mediante depoimentos feitos é que o piloto não fez a manobra que se esperava, ele saiu da zona de proteção do aeródromo para fazer esse pouso. Então, é um fator que pode ter contribuído para que o acidente ocorresse”, disse o Delegado Sales, responsável pela investigação do acidente.

“Não há uma obrigatoriedade de pousar nessa forma padrão, mas, quando ele sai dessa zona de proteção do aeródromo, é por conta e risco dele. Ele se afastou muito, veio muito baixo e se chocou na rede de transmissão”, disse o Delegado.

“São depoimentos muito importantes para a polícia, desses dois pilotos, porque a gente sabe que até um minuto e meio antes não havia qualquer tipo de problema com a aeronave, não reportou nenhum tipo de problema, e que o piloto acabou saindo do padrão de pouso em Caratinga”.

“Quando o piloto vai pousar, a gente imagina que ele vem como se estivesse fazendo uma rampa. Se ele afasta mais, essa rampa fica menos inclinada, então, uma hipótese que a gente pode trazer é de que ele teria se afastado para fazer uma rampa menos inclinada, o que daria um conforto maior para os passageiros”, completou.

Além disso, a Polícia Civil disse que foram concluídas as investigações nas torres de energia na Companhia de Energia de Minas Gerais. O laudo comprova que não eram exigidas as sinalizações pois estavam fora da área de proteção do aeroporto, em um raio de três quilômetros.

As torres de energia estão localizadas a 4,6 km de distância do Aeroporto de Caratinga, e possuem 35 metros de altura. 

 

Com informações do G1

 

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