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Ainda sem voar, autoridades chinesas se reúnem para falar com a Boeing sobre o 737 MAX

China Southern Boeing 737 MAX

O Boeing 737 MAX tem um grande mercado na China, porém desde os acidentes fatais a aeronave ainda não retomou voos no país, e sobre está situação que os executivos da fabricante e autoridades chinesas foram discutidos nas últimas semanas.

A reunião foi proposta e organizada pela Administração de Aviação Civil da China (CAAC) que contou com a presença do Grupo de Avaliação de Aeronaves para debater com os executivos da Boeing sobre o 737 MAX.

Um dos grandes objetivos da reunião foi a revisão dos treinamentos específicos para o Boeing 737 MAX por parte da tripulação. A CAAC diz através de seu site oficial que irá emitir um segundo relatório de avaliação para a aeronave após acertar alguns detalhes discutidos durante a reunião.

Este serão os últimos passos antes da retomada das operações com o modelo, algo que está há mais de um ano sendo trabalhado. A China é um dos maiores mercados para o 737 MAX, que assim que autorizado a voar, terá suas entregas retomadas e que seriam fundamentais para a Boeing no futuro.

737 MAX China Southern Airlines China operadores
N509FZ, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Apesar das grandes expectativas da Boeing em retomar as entregas dos diversos aviões já prontos para empresas chinesas, tanto o presidente-executivo Dave Calhoun como o diretor financeiro Brian West não estão otimistas para conseguir novas vendas do modelo na China.

Ainda neste mês, alguns dias após a reunião, a Boeing anunciou que estaria repassando alguns 737 MAX que deveriam ser entregues para companhias aéreas chinesas para outras empresas, entre elas a brasileira GOL que recebeu nesta semana mais um avião do tipo.

Apesar da decisão não foram revelados de forma oficial os motivos da fabricante repassar essas aeronaves já prontas para outras empresas. Entre uma das razões levantadas seria que a Boeing não irá esperar mais tempo por uma decisão da CAAC em relação ao retorno do 737 MAX às operações no país.

O processo de recertificação está acontecendo há pouco mais de um ano, e até o momento nenhuma aeronave transportou passageiros desde a suspensão em março de 2019. Houveram alguns voos de teste com aviões da Air China e da China Southern. 

A Boeing mostra preocupação com o lento processo de retomada dos voos com a aeronave, principalmente diante da desconfiança com o jato e também com a uma recente grande encomenda de 292 aviões para a Airbus.

 

 

 

Com informações da Simple Flying

 

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