Azul registra crescimento da receita no 1º trimestre, mas tem prejuízo de R$ 2,8 bilhões

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A Azul S.A. (B3:AZUL4, NYSE:AZUL) anunciou hoje (06) seus resultados do primeiro trimestre de 2021 (1T21). Com destaque para um aumento na receita da empresa, frente ao 4º trimestre de 2020, apesar da redução dos voos nos últimos dois meses.

 

Destaques Financeiros e Operacional


• No primeiro trimestre, o EBITDA ajustado totalizou R$129,7 milhões, com uma margem de 7,1%. Este é o segundo trimestre consecutivo de EBITDA positivo.

• O ASK doméstico aumentou 8,9% comparado ao 1T19 e 15,7% comparado ao 4T20. A conectividade da malha da Azul, combinada com a flexibilidade da frota e forte demanda nos nossos mercados permitiu uma recuperação acima de 100% da nossa capacidade doméstica comparada ao mesmo período de 2019, uma das poucas companhias aéreas do mundo a atingir este nível.

• A receita operacional totalizou R$1,8 bilhão no 1T21, um aumento de 2,4% na comparação com o 4T20, mas queda de 4,9% na comparação com o mesmo período de 2020 (1T20).

A Azul registrou um prejuízo líquido de R$ 2,65 bilhões no primeiro trimestre de 2021, ante R$ 6,13 bilhões em igual intervalo do ano passado, uma redução de 56,8% no prejuízo. No entanto, um resultado ligeiramente maior que o da GOL no mesmo período.

• A Azul Cargo registrou um crescimento de 62,8% na receita líquida comparado ao mesmo período no ano passado, devido principalmente à nossa malha única e nossas variadas opções de serviços em logística.

• Despesas operacionais reduziram 22,4% ou R$589,2 milhões ano contra ano, especialmente devido a redução da capacidade e iniciativas de redução de custos implementadas desde o ano passado para que a Azul se torne uma companhia aérea mais eficiente após a crise.

• CASK no 1T21 atingiu 28,5 centavos, uma redução de 4,7% trimestre contra trimestre. Ajustado por combustível e variação cambial, o CASK reduziu 10,2%, demonstrando a alavancagem operacional disponível para a Azul à medida que recuperamos nossa capacidade.

• A liquidez imediata, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e recebíveis, foi R$3,3 bilhões no trimestre, ou R$3,8 bilhões incluindo nossa opção já negociada para aumentar nossas debentures conversíveis. Durante o trimestre, a Azul teve R$552 milhões em entradas de caixa deduzidas de despesas operacionais, compensadas por pagamentos de postergações a fornecedores e arrendadores, desalavancagem e investimentos para a retomada.

• Liquidez total, incluindo investimentos de longo prazo e recebíveis, reserva de manutenção e depósitos permaneceu robusta em R$6,3 bilhões, um aumento de 10,9% comparado com o 1T20.

• O Brasil claramente foi impactado pela segunda onda da pandemia do COVID-19, mas continuamos vendo progresso no esforço de vacinação, com mais de 50 milhões de doses aplicadas. Diversos Estados e Municípios estão reduzindo suas medidas de restrição, o que já afetou positivamente as recentes tendências de reservas. Somente nos últimos quatro meses, o volume de reservas aumentou mais de 40% e esperamos que essa tendência acelere com o avanço da vacinação. 

 

 

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