Um caça de 5ª geração F-35 da Força Aérea da Coreia do Sul (ROKAF) foi dado como perda total, quase dois anos depois de colidir com um pássaro. O bird strike – como são chamadas as colisões de pássaros em aeronaves – causou danos extensos no motor, fuselagem e estrutura e o governo sul-coreano optou por não reparar o caça.
A colisão com o pássaro ocorreu em janeiro do ano passado, quando um dos 40 caças F-35A da ROKAF bateu em uma águia de cerca de 10 quilos na entrada de ar do lado esquerdo. Partes da ave atingiram a baia de armamentos, cortando cabos e energia elétrica e de fluído hidráulico, impedindo a extensão dos trens de pouso. O piloto fez um pouso de barriga na base aérea de Seosan, oeste do país.
Na última sexta-feira (01) a ROKAF anunciou a aposentadoria precoce do jato de última geração, em um plano que ainda deve passar pelo Ministério da Defesa. Após avaliação em conjunto com especialistas dos Estados Unidos, o custo de reparo foi estimado em US$ 107,6 milhões, muito mais caro que adquirir um F-35 novo, orçado em aproximadamente US$ 83 milhões.
Militares afirmaram à agência Yonhap que o F-35A sofreu danos em cerca de 300 componentes, incluindo fuselagem, estrutura, motor e sistema de controle e navegação.
Embora o jato não volte mais a voar, a ROKAF ainda analise outros usos para o caça, incluindo o treinamento de mecânicos e técnicos, algo já realizado nos EUA. Além disso, Seul está adquirindo mais um lote de 20 caças F-35 por US$ 3,3 bilhões, como parte do programa F-X.
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