A OTAN alertou seus caças 370 vezes para interceptar e acompanhar aeronaves na Europa neste ano. Deste total, cerca de 80% dos voos (290 decolagens) foram respostas aos sobrevoos de aeronaves militares da Rússia.
Segundo a organização militar liderada pelos Estados Unidos, a maior parte das interceptações ocorreu na região do Báltico, onde a aliança mantém uma missão de policiamento aéreo na Estônia, Letônia e Lituânia.
Os países membros participam de um “rodízio”, enviando destacamentos de militares e aeronaves de caça para as bases aéreas destes países. A OTAN tem missões semelhantes para a Albânia, Montenegro, Macedônia do Norte e Eslovênia.
“Os caças da OTAN estão em serviço 24 horas por dia, prontos para decolar em caso de voos não verificados perto do espaço aéreo de nossos Aliados”, disse o porta-voz da OTAN, Oana Lungescu. “A OTAN está vigilante e sempre faremos o que for preciso para proteger e defenda todos os Aliados.”
Geralmente, as interceptações ocorreram sem incidentes enquanto os aviões da OTAN decolavam para identificar a aeronave que se aproximava e escoltá-la para fora da área. Segundo a Aliança, muito poucos destes voos interceptados entraram no espaço aéreo aliado.
Em toda a Europa, mais de 60 jatos da Organização estão em alerta máximo o tempo todo, prontos para responder a voos militares não anunciados, bem como a aeronaves civis que perdem a comunicação com os controladores de tráfego aéreo por qualquer motivo – que pode variar de problemas técnicos a sequestros.
A OTAN tem dois centros de operações aéreas – um na Alemanha, cobrindo o norte da Europa, e um na Espanha, cobrindo o sul – que monitoram todos os movimentos aéreos na Europa.
Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.