O governo do Canadá concedeu à Airbus Defence and Space um contrato para quatro aeronaves Airbus A330 Multi Role Tanker Transport (MRTT) novos e para a conversão de cinco A330-200s usados ​​em uma busca para fortalecer as capacidades de defesa continental do Canadá. O contrato atual tem um valor de pedido de aproximadamente CAD $3 bilhões ou 2,1 € bilhões (excluindo impostos).

As novas aeronaves substituirão o CC-150 Polaris (A310 MRTT), operado pela Royal Canadian Air Force (RCAF). A frota existente de A310 está sendo usada para realizar operações de reabastecimento ar-ar, transporte aéreo militar e de pessoal e carga, evacuações médicas, bem como transporte estratégico de funcionários do Governo do Canadá.

Com isso, as unidades encomendadas serão montados na linha de montagem final do A330 em Toulouse, França. Programado para entrar em conversão nas instalações do A330 MRTT em Getafe, Espanha, em meados de 2025, o primeiro MRTT será entregue à RCAF em 2027. 

Sob o acordo, os A330 MRTTs serão equipados opções avançadas de reabastecimento, soluções de segurança cibernética e contramedidas. Todos eles podem ser instalados com a solução de kit Airbus Medical Evacuation (MEDVAC) também incluída, composta por 2 Unidades de Terapia Intensiva e macas adicionais.

O contrato cobre um conjunto completo de serviços de treinamento, incluindo os dispositivos de treinamento mais avançados, como o Full Flight Simulator para preparar e manter a prontidão da tripulação como parte da modernização da infraestrutura de treinamento operacional aéreo das Forças Armadas do Canadá.

Após um processo de aquisição aberto, em abril de 2021, a Airbus foi selecionada como o único fornecedor qualificado para a substituição do avião -tanque Airbus CC-150. Com 76 pedidos de 15 clientes e capacidade para transportar até 300 soldados, o A330 MRTT acumula 90% de participação de mercado fora dos EUA e mais de 270.000 horas de voo. Como uma plataforma madura, a aeronave foi comprovada em combate e treinamentos no Oriente Médio e o Flanco Oriental na Europa, com interoperabilidade, sucesso de missão e taxas de disponibilidade como destaques de seu desempenho.

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Via: Airbus