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TAP manterá cortes nos salários para equilibrar financeiro da empresa, diz CEO

TAP Air Portugal

O corte de salários na TAP continua em pauta nas conversas entre os tripulantes, sindicato e a companhia aérea. E no último dia 21 de junho a presidente-executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, concedeu algumas declarações sobre a companhia ainda impor um corte de 35% nos vencimentos.

Anteriormente a CEO da TAP disse que o novo padrão de salário da empresa garante a remuneração de seus funcionários ao equivalente dois salários mínimos que são pagos no país. 

“Como resultado deste diálogo aberto e contínuo, foi decidido atualizar o salário mínimo garantido de 1330 euros para 1410 euros, retroativamente a janeiro de 2022. Isto assegurará o princípio de manter a proteção de um nível de remuneração sem cortes equivalente a dois salários mínimos nacionais”, disse Christine à comissão. 

Contudo, a companhia continua aplicando um corte de 35% nos salários dos pilotos, ante o corte de 45% realizado desde o início da pandemia, e esta posição não está agradando o sindicato, que pediu a demissão da executiva.

Por outro lado Christine declarou que o corte deve permanecer nos salários devido à complicada situação financeira da empresa no momento, sendo que toda a administração está buscando um ponto de equilíbrio.

A presidente-executiva também considerou que “uma greve nesta altura seria incompreensível e qualquer interrupção da operação teria um impacto crítico para o futuro da empresa”. Christine solicitou respeito dos dois lados nas negociações.

A TAP também concordou em retirar as restrições emergenciais que impediam a empresa de pagar horas extas aos pilotos, e também não permitiam que tivessem 3000 horas anuais. 

 

 

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