Após o protesto por parte dos funcionários de empresas terceirizadas que atuam no aeroporto internacional de Guarulhos, que reivindicavam o uso de celulares durante o expediente, as empresas WFS Orbital, Dnata e Swissport demitiram cerca de 300 colaboradores por justa causa que participaram do ato.
Segundo informações do portal Brasil de Fato, os funcionários que perderam os postos por conta do ato no dia 3 de outubro também terão de prestar depoimento junto à Polícia Federal (PF).
A paralisação dos funcionários questiona a proibição do uso de celulares no terminal de cargas e em áreas restritas nos terminais de passageiros do aeroporto. Alguns dos funcionários que estavam nos protestos alegaram que a ausência dos celulares pode dificultar a prestação de serviços dentro do aeroporto, bem como a comunicação com familiares em caso de uma emergência.
A proibição imposta em conjunto pela GRU Airport e a Receita Federal por conta da grande repercussão do caso em que duas brasileiras foram presas na Alemanha após a troca de etiquetas das malas por funcionários terceirizados para o transporte ilegal de drogas.
Os protestos começaram na madrugada e se estenderam por toda a manhã. Com isso, dezenas de voos foram impactados com atrasos e cancelamentos.
Aeroporto de Guarulhos em greve por melhores condições de salário dos colaboradores e pela liberação do uso dos celulares durante o turno.
Já reportam atrasos de 4h e cancelamentos nos voos do aeroporto, bem como a operação de apenas dois caminhões de pushback para tratorar os… pic.twitter.com/D6jMXLZgzk
— Diegordão Justiças (@diegordao) October 3, 2023
Após as demissões, uma advogada Dinailsa da Silva Gabriel está acompanhando o caso em defesa dos trabalhadores, e que cada demissão está sendo avaliada.
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Com informações: Brasil de Fato
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