A Aeroflot, maior e principal companhia aérea estatal da Rússia, anunciou um memorando de cooperação com a Rosatom para produzir réplicas de peças para as suas aeronaves da Airbus e Boeing.
O acordo contempla somente aviões que operam na Rússia, pois o país enfrenta sanções internacionais impostas pelos Estados Unidos e União Europeia em decorrência dos conflitos no território ucraniano desde fevereiro de 2022, impossibilitando diretamente a aquisição dos mais variados tipos de componentes de reposição.
A produção das peças deve começar no primeiro semestre de 2024 conforme relatado pelo portal russo Izvestia. Os testes com as novas peças já estão em andamento, incluindo a documentação necessária para a utilização dos novos componentes nas aeronaves junto à Agência Federal de Transporte Aéreo (Rosaviatsia).
Incluindo peças, a Rússia também está impedida de arrendar ou alugar aviões de empresas ocidentais, bem como solicitar o suporte dos principais fabricantes de aeronaves.
Diante das restrições, as empresas aéreas da Rússia estão canibalizando alguns aviões ou recorrendo aos engenheiros locais para contornar as limitações na manutenção. A nova medida deve contemplar todas as companhias aéreas da Rússia, que na sua maioria, contam com a participação estatal.
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Com informações: Izvestia
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