A Desaer, sempre em busca de inovação e olhando para a aviação do futuro, anunciou nesta terça-feira (08/02) a mais nova versão, o ATL-100H (modelo híbrido-elétrico do
ATL-100).

Para tanto, a Desaer firmou um acordo de parceria, no desenvolvimento deste projeto, com a magniX que é uma empresa líder no desenvolvimento de propulsores elétricos para a aviação.

Com custos operacionais significativamente reduzidos, as aeronaves elétricas mudarão a economia das viagens – além de eliminar as emissões de carbono. A magniX possui capacidade demonstrada de desenvolver e fornecer sistemas de propulsão para diversas plataformas e busca acelerar a transição mundial para o voo elétrico.

O ATL-100H versão de entrada da DESAER no mundo da aviação sustentável utiliza de tecnologias disponíveis para atingir níveis de economia de combustível e redução de emissão de carbono significativas num produto economicamente viável e com performance e alcance satisfatórios para a Aviação Regional.

A plataforma permite ainda flexibilidade para evoluir em direção à um modelo 100% elétrico dada a devida maturação da tecnologia de baterias e regulamentação associada.

Segundo Evandro Fileno, Diretor Presidente da DESAER: “O ATL 100H e futuras versões irão permitir aos clientes e operadoras atingirem as metas de redução de emissão de carbono mantendo os baixos custos operacionais e flexibilidade de operação oferecidos pela família de aeronaves ATL da DESAER.”

“O destaque da versão ATL-100H hibrido-elétrica é o longo alcance combinado com o impacto positivo nas reduções de emissões de carbono e a flexibilidade operacional para o mercado Brasileiro”, destaca Simon Roads, Head of Sales da magniX. “magniX está liderando a eletrificação da aviação e nossa parceria com a DESAER contribui de maneira única para a aviação regional de passageiros e carga.”

O ATL-100 é uma aeronave de uso civil e militar, com configurações para o transporte de passageiros (até 19 passageiros) e para carga (2,5 toneladas), com o objetivo de endereçar as necessidades de transporte regional em áreas já adensadas e nas regiões mais remotas, necessitando de pouco apoio de infraestrutura no solo e possibilidade de aterrar em pistas curtas e não pavimentadas.