A empresa aérea JetBlue está sendo acusada em um processo por antissemitismo movido por um judeu ortodoxo de Nova York. 

Segundo informações do portal PYOK, o judeu ortodoxo Abraham Lunger percebeu que ao lado do seu assento se sentaria uma mulher, o que não é permitido por questões religiosas, exceto em casos quando são parentes de sangue. 

Apesar de explicar para os agentes de check-in sobre a questão religiosa, Lunger não conseguiu trocar o lugar antes de ingressar dentro da aeronave, que realizava um voo de Palm Springs, para Nova York (JFK), na véspera de ano novo. 

Com a recomendação para pedir a troca de assento dentro do avião, Lunger afirma ter pedido de forma educada para que algum passageiro do sexo masculino pudesse trocar de lugar com ele. 

Mesmo encontrando um passageiro disposto a trocar o assento, o processo contra a JetBlue diz que um dos comissários ‘gritou’ contra Lunger pedindo para que ele voltasse para o seu assento de origem. 

“Em nenhum momento, enquanto o Sr. Lunger estava tentando observar suas crenças religiosas, ele forçou, tornou-se barulhento ou usou uma voz severa para intimidar qualquer outro passageiro a trocar de assento com ele”, afirma o processo recentemente aberto em um tribunal de Nova York.

Diante da recusa por se manter no assento de origem por motivos religiosos, um comissário alegou que a mudança de lugar poderia causar mudanças no peso e balanceamento da aeronave, ainda assim, Lunger insistiu com a troca de assento, contudo, os pilotos foram informados e solicitaram a sua retirada da aeronave. 

Após o episódio, Lunger e seus companheiros foram deixados em Palm Springs. O processo cita que os passageiros tiveram o pedido negado para a retirada das suas bagagens da aeronave, bem como não tiveram assistência por parte da JetBlue. 

Por fim, o requisito religioso para a troca de assentos nos voos é amplamente bem aceito pelas companhias aéreas.

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Com informações: paddleyourownkanoo.com