Para esclarecer um problema que ocorreu com um Boeing 747-300M na Argentina, a companhia aérea iraniana Mahan Air emitiu uma nota oficial neste domingo (12), alegando que a aeronave não tem nenhuma relação com a empresa.
A acusação anterior foi realizada pelo ministro da Segurança da Argentina, Fernandez Anibal, apontando que o avião da venezuelana Emtrasur Cargo estava sendo operado por cidadãos do Irã. Logo, o país recusou fornecer qualquer assistência de solo para a aeronave, bem como o reabastecimento.
Anibal declarou no Twitter que cinco homens detidos, e que faziam parte da tripulação, carregavam passaportes iranianos. Outros seis tripulantes eram venezuelanos.
A Mahan Airlines vendeu o Boeing 737-300M de matrícula YV3531 para a Emtrasur Cargo em 2019, e desde então este é o único avião operado pela subsidiária da estatal venezuelana Conviasa. Destaque também para a aeronave estar na lista negra dos Estados Unidos, e impossibilitada de realizar voos para qualquer cidade norte-americana.
Como os dois países são parceiros, e também sofrem sanções de países ocidentais. Recentemente a Conviasa acertou a incorporação de dois aviões A340-600 que operam atualmente pela iraniana Mahan Air.
De acordo com informações de autoridades argentinas, a aeronave estava transportando peças de carros de Querétaro, no México, para Buenos Aires (Ezeiza).
O avião deveria pousar em Buenos Aires, contudo, devido a um forte nevoeiro alternou para Córdoba. O avião seguiu para a capital argentina logo depois, no mesmo dia 06 de junho.
O avião desembarcou as peças em Buenos Aires, contudo, desde então está parado na capital argentina e sua tripulação ainda está na cidade. Pelas características de uma operação cargueira, esse poderia ser um procedimento normal, mas vários funcionários do governo local acompanharam a movimentação em Buenos Aires, temendo serem atingidos por sanções de países ocidentais.
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