Entre 12 e 28 de maio, o Esquadrão Harpia (7º/8º GAv), unidade de asas rotativas da Força Aérea Brasileira, esteve envolvido na Operação Alto do Rio Negro, onde foi realizado o transporte de vacinas contra COVID-19 e Influenza e profissionais de saúde para 47 aldeias indígenas em regiões de difícil acesso na Amazônia, na fronteira entre Brasil e Colômbia.
A unidade tem como sede a Ala 8 (Base Aérea de Manaus) e emprega os helicópteros Sikorsky H-60L Black Hawk, mas os voos partiram do Primeiro Pelotão Especial de Fronteira (1º PEF), em Iauaretê (AM), informa a FAB. Devido a impossibilidade de acesso fluvial em virtude da grande quantidade de cachoeiras e corredeiras, a operação aérea foi fundamental.
A Operação realizou o transporte de 12 vacinadores do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) e de material utilizado para a vacinação de 47 comunidades indígenas de diversas etnias, entre elas a Hupda, Tariano, Kubeo, Baniwa, Kuripako, Dessano, Tucano, Tariuca e Tatiana.
O Comandante da aeronave, Tenente Aviador Gabriel Sampaio Duarte, falou sobre a sensação de fazer parte da missão. “É um imenso prazer realizar esse tipo de Operação. É muito gratificante levar saúde a bordo do helicóptero, na forma de vacina e profissionais qualificados, garantindo a presença do Estado nas comunidades mais longínquas da Amazônia”, disse.
Integração
Este tipo de apoio, por parte da FAB, em comunidades isoladas, iniciou em 1993, após a notificação de surtos de sarampo em populações indígenas nas regiões do Rio Purus, Juruá e Solimões.
Desde então, consolidou-se a realização da multivacinação anual, atendendo ao calendário básico do Programa Nacional de Imunização. Somente no ano de 2020, foram atendidos, pelo Esquadrão Harpia, mais de 365 comunidades e 10.328 brasileiros.
Fotos: Tenente Rosseto, Tenente Beltramini e Sargento Osvaldo – 7º/8º GAV
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