Um Boeing 737-300, de matrícula EK-FAA, é o mais novo avião envolvido em um grande impasse internacional.
A aeronave está listada como “desaparecida”, pelo menos desde o final de fevereiro, quando fez uma complicada rota que ainda está sendo investigada.
No dia 19 de fevereiro o Boeing 737 decolou de Tallinn, na Estônia, e deveria seguir em um voo direto para Hostomel, na Ucrânia. No entanto, o avião desviou sua rota do plano de voo original, e pousou em Yerevan, na Armênia, seguindo depois rumo à Hostomel.
No entanto, o avião não pousou na Ucrânia, este seguiu para Varna, na Bulgária.
O avião havia sido retirado da estocagem em Tallinn, para retornar às operações pela Fly Armenia Airways, proprietária do avião. A passagem em Hostomel era com finalidade de deixar o avião para uma manutenção programada de entrada em serviço.
No entanto, o avião partiu direto de Varna, no dia 20 de fevereiro e seguiu para Teerã, capital do Irã. Desde então o avião está parado na capital do país, sem registro de nenhum voo, constando como um avião da Caspian Airlines, uma empresa do Irã.
Desde o dia 21 de fevereiro o caso está sendo investigado pelo Comitê de Aviação Civil da Armênia, sendo encarado como um sequestro de avião. A partir de Varna, o Boeing 737 deveria passar por manutenção nos Emirados Árabes Unidos, de acordo com autoridades da Armênia.
A autoridade de aviação da Armênia confirmou que o avião estava realizando um “voo técnico” sem passageiros a bordo. Também mencionou as nacionalidades dos pilotos, lembrando que eram estrangeiros.
A autoridade de aviação disse que uma investigação está em andamento sobre a rota e pouso não autorizados.
“O comitê não recebeu nenhuma informação oficialmente confirmada das autoridades relevantes”, disse o Comitê de Aviação Civil da Armênia. “Ao mesmo tempo, achamos digno de nota mencionar que o Comitê está ciente da localização do avião e agora está cooperando estreitamente com as autoridades de aviação dos países relacionados.”
Os Emirados Árabes Unidos também encaram o caso como um sequestro de aeronave.
O Irã há vários anos sofre sanções para comprar aeronaves estrangeiras. Essa configuração deixou o país operando com vários aviões que computam mais de 30 anos operando voos em aéreas nacionais, como o caso desse Boeing 747-100.
A Fly Armenia Airways, uma companhia aérea com poucos meses de operação, também está sendo investigada neste momento.
Com informações de Armen Press, Simple Flying e One Mile at a Time.
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