Nesta última sexta-feira (21/01) o Governo dos Estados Unidos decidiu cancelar 44 voos de companhias aéreas chinesas para cidades do país norte-americano.
A justificativa de tal bloqueio é uma retaliação por companhias aéreas dos EUA terem as suas operações limitadas para a China, por preocupações do país asiático com a Covid-19.
Como resultado, a decisão cortará alguns voos de Xiamen, Air China, China Southern Airlines e China Eastern Airlines. A proibição de alguns voos pode durar até 29 de março.
A China cancelou no dia 31 dezembro cerca de 44 voos semanais da American, Delta e United Airlines para o país. A medida dos EUA é proporcional ao número de operações suspensas pelo país asiático.
Liu Pengyu, porta-voz da Embaixada da China em Washington, disse na sexta-feira que a política para voos internacionais de passageiros que entram na China “foi aplicada igualmente a companhias aéreas chinesas e estrangeiras de maneira justa, aberta e transparente”.
Ele chamou a medida dos EUA de “muito irracional” e acrescentou: “Pedimos ao lado dos EUA que pare de interromper e restringir os voos normais de passageiros das companhias aéreas chinesas”.
O Departamento de Transportes dos EUA disse que a França e a Alemanha tomaram medidas semelhantes contra as ações da China contra a COVID-19.
O departamento disse estar preparado para rever sua ação se o país asiático revisar suas “políticas para trazer a situação melhorada necessária para as transportadoras americanas”. Ele alertou que, se o outro lado cancelar mais voos, “nos reservamos o direito de tomar medidas adicionais”.
Com informações de Reuters
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