A Lockheed Martin recebeu em 30/08 aprovação do Exército dos EUA para a iniciar a produção plena (FRP) dos novos mísseis ar-solo AGM-179 Joint Air To Ground Missile (JAGM).
A autorização era esperada para o ano passado, mas sofreu atrasos pois testes mostraram que o JAGM não atendia aos requisitos de letalidade estipulados pelo Exército e Corpo de Fuzileiros Navais (USMC).
O armamento deve substituir os AGM-114 Hellfire, um dos principais mísseis do tipo em uso nos EUA e demais nações, bem como BGM-71 TOW antitanque e o AGM-65 Maverick, também produzidos pela Lockheed.
Segundo a Lockheed, a decisão do FRP permite que os mísseis sejam produzidos em quantidades maiores para seus clientes sem restrições. O marco também marca a conclusão bem-sucedida dos testes operacionais do JAGM nos helicópteros AH-64E Apache do Exército e AH-1Z Viper do USMC.
“A JAGM provou repetidamente que é confiável quando mais importa, fornecendo recursos ofensivos e de defesa focados na missão e mantendo uma vantagem competitiva contra quaisquer adversários em potencial”, diz Jerry Brode, vice-presidente de Sistemas de Combate Aproximado da Lockheed Martin Missiles e Controle de Fogo. “O marco de produção de taxa total do programa fala muito sobre como a precisão e a eficácia de combate da JAGM continuam a fornecer soluções do século 21 em um ambiente de ameaças em constante evolução.”
O AGM-179 é um míssil multissensor compatível com o lançador M299 e, com atualizações de integração apropriadas, para todas as plataformas (aérea, terrestre e marítima) que atualmente empregam mísseis Hellfire ou TOW. O míssil combina um buscador de modo duplo com o barramento de mísseis Hellfire comprovado em combate para levar o engajamento de precisão ao próximo nível.
Com informações de Lockheed Martin
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