FAA diz que 90% dos aviões norte-americanos não correm risco de interferência com o 5G

Delta Airlines
Foto: Divulgação

A FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) aprovou mais altímetros de aeronaves para a operação por instrumentos em pousos e decolagens, em uma análise onde avalia o potencial de interferência com redes de 5G.

Essa aprovação é específica para pousos e decolagens com baixa visibilidade, visto que as conexões 5G podem interferir no radioaltímetro das aeronaves, equipamento utilizado para “medir” a altitude das aeronaves em relação ao solo. Como um sonar, o equipamento é capaz de medir o tempo que a onda é emitida do avião até ser refletida pelo solo logo abaixo do mesmo.

O problema está concentrado na Banda C, utilizado para a comunicação da aeronave com os satélites as frequências entre 3700 a 3980 MHz. Os sinais de 5G na mesma banda podem interferir nos altímetros de aeronaves, que usam a faixa de 4200-4400 MHz. 

Os modelos de avião com altímetros liberados incluem todos os Boeing 717, 737, 747, 757, 767, 777, 787 MD-10/-11; Airbus A300, A310, A319, A220, A320, A321, A330, A340, A350, A380; Embraer E120, 170 e 190; Todos os jatos regionais CL-600/CRJ; turboélices DHC-8 e ATR.

Separadamente, a FAA publicou nesta terça-feira (25) uma diretriz de aeronavegabilidade para os aviões Boeing 777 e 747-8, de que a interferência pode afetar vários sistemas de aeronaves usando dados de rádio altímetro.

 

 

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