Perto de encerrar um dos capítulos mais emblemáticos de toda a história da Boeing, o Boeing 747 se aproxima do fim da sua produção em pouco mais de meio século de história. Com apenas 5 ordens restantes, o 747-8 Intercontinental atualmente conta com a produção apenas do modelo cargueiro a versão vendeu 48 aeronaves de passageiros, enquanto 102 unidades foram produzidas na versão de cargas.
De acordo com o portal Simple Flying, a operadora de cargas UPS conta com um pedido, enquanto a Atlas Air conta com quatro pedidos, sendo que o último 747 produzido será entregue em outubro deste ano.
Sendo a aposta final da Boeing para dar sobrevida ao legado da ‘Rainha dos Céus’, entretanto, o quadrijato vendeu apenas 150 unidades, contra as 300 unidades estimadas pela fabricante, se tornando um duro golpe contra os planos na continuidade da produção do modelo.
Além disso, a vinda do A380 para o mercado de longo curso atraiu potenciais clientes do 748-I, a exemplo da Emirates, que acabou se tornando o maior operador do Jumbo europeu.
Se o mercado da aviação já não sopravam ventos favoráveis para os quadrijatos, a crise da Covid-19 se tornou um divisor de águas, com dezenas de companhias aéreas optando pela retirada antecipada tanto do modelo 747 quanto o A380, trazendo uma nova realidade para as viagens de longo curso.
Com um mercado que busca cada vez mais aeronaves eficientes e econômicas nas operações, o uso de aviões de corredor único (narrowbody) em viagens intercontinentais tem se tornado uma nova tendência pós-crise da Covid-19.
Empregado inicialmente para o transporte de passageiros e posteriormente se tornando uma opção versátil para o transporte de cargas, o Boeing 747 sem dúvidas revolucionou a história da aviação. O modelo contou com seis variantes (747-100, 747-200,747-SP, 747-300, 747-400 e 747-8).
Com informações: Simple Flying