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Força Aérea do Chile contrata modernização de caças F-16

F-16 da Força Aérea do Chile (FACh) durante a CRUZEX 2018. Foto: Raphael Furini.

A Força Aérea Chilena (FACh) contratou a Lockheed Martin para atualizar sua frota de caças F-16 Fighting Falcon. A modernização, avaliada em US$ 177 milhões, vai elevar os jatos do Chile para o padrão M6.6. 

Ao portal Janes, a companhia disse que a atualização inclui a instalação do datalink Link 16 da OTAN e sistemas IFF (identificação amigo ou inimigo), entre outros itens não revelados. “O programa M6.6 modernizará toda a frota de F-16 da Força Aérea Chilena, atendendo aos requisitos de interoperabilidade dos EUA e proporcionando um plano de modernização abrangente de longo prazo.”

O contrato foi assinado por meio do Foreign Military Sales (FMS), um sistema do governo dos EUA que busca facilitar a negociação e venda de artigos militares e produtos relacionados. Segundo o Centro de Gerenciamento do Ciclo de Vida da Força Aérea dos EUA, o trabalho será realizado no Chile e nas instalações da Lockheed em Fort Worth, no Texas, e Greenville, Carolina do Sul, com previsão de conclusão para novembro de 2032.

F-16C Block 50 do Chile. Foto: Lockheed Martin.
F-16C Block 50 do Chile. Foto: Lockheed Martin.

F-16 no Chile 

No final dos anos 1990 a FACh começou a buscar novos aviões de caça no mercado. Após uma série de avaliações, Santiago assinou em 2000 a compra de 10 caças F-16C/D Block 50 novos de fábrica por US$ 500 milhões. Assim, o F-16 superou o Saab Gripen e F/A-18 Hornet e o Chile se tornou o segundo operador do modelo na América do Sul, junto da Venezuela. 

Em outubro de 2005 o Chile assinou a compra de um segundo lote de F-16 por US$ 150 milhões, dessa vez composto por 18 aviões usados da Força Aérea Holandesa. Os F-16 estavam atualizados ao padrão MLU, similar ao Block 50. Três anos depois, a FACh assinava o terceiro lote de F-16, aos mesos moldes da compra anterior: 18 aviões usados da Holanda. 

Os F-16 do Chile estão entre os jatos mais modernos em atividade no continente. As aeronaves podem empregar mísseis AIM-9 Sidewinder, AIM-120 AMRAAM e  Python IV, bombas inteligentes JDAM e mísseis antirradar AGM-88 HARM. Os jatos são operados por três esquadrões a partir das bases aéreas de Los Condores e Cerro Moreno. 

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: Chile, F-16, modernização, usaexport