Futuro da aviação: um caminho verde e sustentável

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Por Santiago Yus

Primeiro voo neutro em carbono do Brasil decolou de um aeroporto da Aena Brasil para fazer história, simbolizando compromissos e ações da concessionária no combate às mudanças climáticas

Levantou voo do Aeroporto Internacional do Recife – administrado pela Aena Brasil –, com destino a Fernando de Noronha, o primeiro voo carbono neutro do Brasil. A iniciativa alinha-se ao programa Noronha Carbono Zero, do governo de Pernambuco, com ações para reduzir o impacto ambiental no arquipélago. Sabemos que medidas nesse sentido ainda têm um longo percurso até se tornarem um padrão universal, principalmente se temos como horizonte uma aviação 100% sustentável, com combustíveis não poluentes, prédios com sistemas inteligentes de energia renovável e a otimização de todos os recursos.

Não é de hoje que a Aena reconhece a importância de avançar na direção da descarbonização. Em 2017, a matriz espanhola elaborou o documento Estratégia contra as Alterações Climáticas. A empresa também firmou compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para 2030. Na Aena Brasil, não é diferente. Estamos cientes de que, para combater os fatores que provocam mudanças climáticas, é preciso trabalhar em várias frentes, e já começamos a atuar em conjunto com os nossos stakeholders para conquistar um transporte aéreo de mínimo impacto. 

Alcançar a descarbonização do setor está no nosso foco. Em maio deste ano, contratamos energia de fontes 100% renováveis para os aeroportos do Recife, Maceió, Aracaju, Sergipe e Juazeiro do Norte. Para isso, recorremos ao mercado livre de produção e distribuição de energia elétrica, fazendo a opção por fornecedores de energia verde de fontes certificadas.

Na prática, além de aplicar esforços num futuro sustentável, a concessionária também investe para o crescimento e o fortalecimento do mercado de energia verde no Brasil, que ganha cada vez mais força a partir da adesão de novos clientes. Dessa forma, a Aena contribui para que o país torne-se ainda mais estruturado em fontes renováveis, enquanto faz sua parte para zerar ou mitigar emissões de carbono.

Este é um momento decisivo para enfrentar com sucesso o maior desafio ambiental de nosso tempo: o combate às mudanças climáticas. É um problema de escala global que requer colaboração ativa por parte dos governos, das organizações e da sociedade. Na Aena Brasil, integramos a sustentabilidade ambiental no modelo de negócio e no processo de tomada de decisão. Temos ainda grandes projetos, que serão implementados até o final de 2027. Se o futuro da aviação será verde e sustentável, estamos trabalhando para que chegue o quanto antes. 

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Rodrigo Rott é Diretor Geral da Aeroflap