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Guarda Aérea dos EUA seleciona o Leonardo BriteCloud para uso em caças F-16

Leonardo BriteCloud é recomendado para uso a bordo dos caças F-16 da Guarda Aérea Nacional dos EUA. Imagem: Leonardo.

A Guarda Aérea Nacional dos Estados Unidos (ANG) recomendou o uso dos chamarizes Leonardo BriteCloud 218 em seus caças F-16 Fighting Falcon Block 30. O instrumento de guerra eletrônica (EW) é usado para enganar mísseis guiados por radar.

A seleção do BriteCloud da Leonardo vem como parte dos Testes Comparativos Estrangeiros (FCT), lançados Escritório Seek Eagle do Pentágono. A organização já havia concedido autorização para uso do BriteCloud a bordo do F-16 para os demais usuários do caça. Os despistadores em uso pelos EUA serão designados AN/ALQ-260(V)1, com o sistema sendo identificado como uma medida EW aerotransportada. 

“Parece que foi aprovado com louvor”, disse Wayne Smith, vice-presidente de vendas de guerra eletrônica da Leonardo UK, sobre o processo FCT. “Construímos um alto nível de confiança no sistema para o [Eurofighter] Typhoon com o formato 55 [mm] e agora estamos obtendo o mesmo nível de confiança do usuário final com o formato 218 para o F-16.”

O chamariz BriteCloud é desenvolvido e produzido pelo braço britânico da Leonardo e já é usado pela Royal Air Force em seus caças Typhoon FGR.4 na versão BC55, um cartucho cilíndrico de 55mm. A versão testada e aprovada pelos EUA é a BC218, retangular, medindo apenas dois por um por oito polegadas. 
Versões BC55 e BC218 do Leonardo BriteCloud. Imagem: Leonardo.
Versões BC55 e BC218 do Leonardo BriteCloud. Imagem: Leonardo.
Trata-se de um sistema de autodefesa, usado para proteger a aeronave lançadora contra mísseis orientados por radar, lançados do ar ou do solo. Ao contrário dos chamarizes rebocados, o BriteCloud pode ser lançado da aeronave como os chaffs, aumentando a distância entre a aeronave real a ser defendida e o alvo falso.
 
Logo que é disparado, o sistema miniaturizado do BriteCloud começa a selecionar as ameaças no espaço aéreo, coletando emissões de radiofrequência. Ao encontrar um alvo prioritário, o BriteCloud cria um avião falso através de algoritmos, evitando que a aeronave real seja atingida. 
 
“O BriteCloud é substancialmente mais eficaz do que as contramedidas tradicionais, como chaffs, porque sua tecnologia permite que o BriteCloud adapte seu poderoso sinal fantasma eletrônico ao radar de ameaça específica, permitindo derrotar ameaças modernas e sofisticadas”, diz Smith.
 
A combinação única do BriteCloud de proteção contra ameaças de última geração com custos de integração extremamente baixos continua a gerar interesse internacional significativo. Dessa forma, a Leonardo afirma estar negociando com várias Forças Aéreas sobre essa capacidade.
 
Com informações de Leonardo, Flightglobal

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: Guerra Eletrônica, Leonardo, usaexport