A Administração Federal de Aviação (FAA) disse, na sexta-feira, que certificou a aeronave de negócios G700 da Gulfstream, impulsionando uma nova concorrência no topo do mercado de jatos de luxo.
O processo para certificar novas aeronaves nos Estados Unidos está sob maior análise após os acidentes envolvendo a Boeing em outubro de 2018 e março de 2019. Ainda, em 5 de janeiro, uma das portas de emergência auxiliar se soltou durante um voo operado pela Alaska Airlines, que fazia a ligação entre Portland (Oregon) e Ontário (Califórnia). Na sequência do evento, a FAA suspendeu imediatamente a operação de 171 aeronaves Boeing 737 MAX 9.
Em 2019, o presidente da Gulfstream, Mark Burns, disse que acreditava que a FAA buscaria mais informações durante a certificação do G700. Agora, em 2024, é que a empresa celebra a conquista do certificado.
A Gulfstream disse que o G700 terá distâncias de decolagem e pouso mais curtas do que o previsto originalmente: “Concluímos com sucesso o programa de certificação mais rigoroso da história da empresa com o G700”, disse Burns.
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O G700 pode ser configurado com até cinco áreas de estar, podendo acomodar até 13 pessoas, sendo que 8 podem dormir, a depender da configuração de cabine. Oferece, ainda, opções inovadoras, incluindo a única ultragalley do setor, com mais de 3 metros de comprimento. O interior oferece conforto excepcional com designs de assentos premiados e a Gulfstream Cabin Experience com ar 100% fresco, níveis de som silenciosos, luz natural abundante e a altitude de cabine mais baixa do setor: 2.840 pés/866 m ao voar a 41.000 pés/12.497 m. Com velocidade operacional máxima de Mach 0,935, o G700 é o mais rápido da frota da Gulfstream.
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