Você, que como nós, é apaixonado por aviação, já deve ter ouvido falar no tal Gulfstream, assim como várias outras marcas de aviões executivos. Também deve acabar fazendo uma daquelas associações automáticas de percepção com sucesso, prosperidade e, sobretudo, vida de luxo.

É por isso que resolvemos fazer um artigo abordando sobre uma série de aviões Gulfstream, que foi icônica, marcando profundamente a história da aviação executiva de jatos, inclusive com alguns recordes batidos no mundo e sendo uma das aeronaves à venda em nosso portfólio. 

Sem dúvida, a fábrica entrega resultados de engenharia aeronáutica com ‘pedigree’, de ponta a ponta, e que marca o início de uma trajetória brilhante de uma companhia que trabalha exclusivamente para o mercado de alto luxo. Aqui, vamos falar sobre história, performance, custo de operação e aquisição, e exemplares entregues pelo mundo e registrados no Brasil.

Enfim, estamos a falar um pouco sobre a série 4, começando pelo primeiro, o GIV. Se você já ouviu falar do Gulfstream G-IV e tem dúvidas que é um ótimo avião, então me permita, primeiramente, apontar quatro conquistas mundiais:

• Em 1987 o G-IV quebrou recordes mundiais voando ao redor do mundo em 45h25min, no sentido oeste (36.800km);
• Em 1988, ano seguinte, o G-IV quebrou outros recordes mundiais voando sentido leste, ao redor do mundo.
• Em 1990, o então CEO Allen Paulson e sua tripulação fizeram mais uma vez a volta ao redor do mundo no GIV, quebrando mais 35 recordes mundiais.
• Em 1993, o recorde de velocidade e distância num único voo foi conquistado por um G-IV-SP, que fez um voo de rotina de Tóquio para Albuquerque, nos EUA.

Se isso não impressiona, então estamos discutindo assuntos divergentes.

Agora que você já sabe o “monstro” que é esse avião, na visão do mundo, vamos começar a entender melhor sobre o que é.

A série 4 de aeronaves executivas da Gulfstream, como o G-IV, GIV-SP e G450, foi fabricada de 1985 até 2018. Durante sua produção, foram entregues 900 unidades e sua produção foi finalizada, para dar espaço ao G500, que continua atendendo aos mesmos requisitos e demandas de mercado, apesar de modernizações relevantes, principalmente em seu desenho aerodinâmico.

O projeto que deu início à série, foi iniciado em março de 1983, sendo o G-IV, o primeiro jato de negócios a ter telas, no lugar de “relógios” no seu cockpit. Também teve o remodelamento de suas asas, o que possibilitou a redução de peso e maior eficiência.

A sua motorização foi alterada, comparada ao antigo GIII, possibilitando um aumento cerca de 1.000 libras a mais de empuxo por cada motor (mais potentes). Contudo, fica claro que as alterações deram maior velocidade ao produto, junto com maior economia de combustível, maior alcance de voo, maior capacidade de carga, e ainda redução na emissão de ruído.

Ressalto que a remodelagem da asa do G-IV, mencionado no último parágrafo, fez o avião carregar mais combustível, diminuindo o arrasto, possibilitando menor velocidade de estol e, consequentemente, aumentando o alcance de voo para 300 NM, comparado ao seu antecessor.

No quesito segurança, o avião se supera, tanto que o G-IV foi operado no transporte de membros do governo dos EUA, Noruega, Arábia Saudita, Suécia, Paquistão, Tanzânia, Malásia e Chile.

Sobre sua incrível performance, veja que o Gulfstream G-IV é capaz de atingir o seu máximo com 8 passageiros a bordo, permitindo voos de até 4.150 NM (7.685 km) a uma velocidade equivalente a Mach 0.80, o que daria pra cumprir um voo de Brasília até Lisboa, sem escalas, em aproximadamente 8h30 de voo.

Seu primeiro voo foi realizado em setembro de 1985, tendo recebido sua certificação em 1987. O GIV iniciou com o “serial number” 1000. Entre 1987 e 1993, 213 unidades foram produzidas, a preços que variavam entre 16 a 21 mi usd.

Em 1993, atendendo a pedidos, a Gulfstream lança o GIV-SP, com “serial number” 1214 em diante, que trouxe aumento da capacidade de carga e peso máximo de decolagem (cerca de 600kg a mais), substituindo o anterior GIV.

Em 2001, a fábrica começou a trabalhar numa versão melhorada do GIV-SP, originalmente designado como GIV-X, que posteriormente foi alterado para o nome oficial G450.

O G450 tem 0,305 mt a mais que os anteriores GIV e GIV-SP, possui um cockpit maior (do G550) e a porta de entrada recolocada mais atrás, quando comparado aos anteriores. Os motores foram trocados pelos Rolls Royce Tay 611-8C com FADEC, redesenhado os reversores, naceles e “pylons”. A sua respectiva produção iniciou em 2004, substituindo os antigos GIV-SP.

Juntamente, um outro avião, porém, de menor alcance foi feito em cima do G450. Se trata do novo G350, que compartilha a mesma plataforma, porém, evidentemente, com preço menor.

Para o futuro, temos o G400, com entregas previstas para 2025. Trata-se de um G500 com menor cabine, porém, com 4.200NM de alcance de voo. É um produto que promete ser uma opção intermediária do G280 e o G500.

Agora, vamos ao que mais importa para quem precisa comprar um avião desse pra cumprir sua agenda de negócios, o custo total de operação. Bom, mas antes, vamos primeiro às considerações:

• Foram considerados dois voos mensais de Brasília para Lisboa, totalizando 17h/mês, ou, 204h totais no ano;
• Salário de R$ 30.000,00 para cada um dos dois pilotos, e suas respectivas despesas do salário, considerando regime CLT.
• Cálculo utilizando o banco de dados da renomada empresa ACC – “Aircraft Cost Calculator”, pertencente a um dos maiores grupos de aviação que detém, inclusive, o maior site de anúncios de aeronaves do mundo.
• Foram usados três modelos equivalentes, a fim de comparação, inclusive, mencionando sobre o valor atual de aquisição de um exemplar disponível para venda.

Note, portanto, que apesar do G-IV ter um custo mais alto que os modelos mais novos, a economia ainda não faz sentido, quando comparado ao valor de aquisição. Afinal, faz mesmo sentido gastar uma diferença de mais de 20 mi usd comprando um avião, pra ter somente R$ 800 mil de economia ao ano?

Quanto a aceitação no mercado interno, veja a marca Gulfstream é amplamente aceita no mercado, perdendo apenas para os produtos da Dassault.

Tabela 1 – Total de aeronaves no Brasil.

                                     Fonte: ANAC. RAB. (Março/2023).

Já num panorama mundial, veja que a fabricante Gulfstream fica em segundo lugar quanto a entregas no mundo, conforme a associação de fabricantes de aeronaves da aviação geral, GAMA.

Tabela 2 – Total de entregas no mundo, em 2022.

                                       Fonte: GAMA.

E ai? O que achou do avião? Se gostaria de ter uma aeronave dessa, entre em contato agora com nosso diretor Rodrigo Rott, pois temos algumas exclusividades “off-market” para venda. O e-mail: [email protected]

Os aviões de nosso portfólio podem ser vendidos sem aviso prévio, pois, trata-se de exclusividades que não estão anunciadas no mercado. Portanto, não perca tempo! Entre em contato e veja todos as aeronaves à venda.