Na última quinta-feira (10), a Itália anunciou a venda de 75% da participação da Alpi Aviation para as empresas chinesas Investment Holding (CCUI) e a CRRC Capital Holdings.
Apesar da venda da negociação da empresa especializada na fabricação de drones militares ter avançado, o governo italiano decidiu por barrar a venda alegando que o acordo se baseia em um investimento predatório, quando há o interesse apenas na aquisição da tecnologia para projetos distintos de outras empresas da China.
Com investigações iniciadas em 2018, o governo italiano relatou uma ampla investida dos chineses em empresas estratégicas na Europa, em especial, empresas com tecnologias militares. O fato do primeiro-ministro Mario Draghi ter barrado a negociação foi visto como uma proteção de tecnologias estrategicamente importantes.
Segundo informações da Reuters, a investigação constatou que os grupos chineses visavam mudanças na propriedade corporativa, o que poderia levar a potenciais riscos securitários da Itália.
Além do cancelamento do acordo, o governo italiano aplicou uma multa aos envolvidos.
Com informações: Reuters
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