A Aeromexico já teve seu plano de reestruturação com base Capítulo 11 dos EUA aprovado em março deste ano, porém o processo ainda estava em aberto. O Tribunal de Falências encerrou oficialmente o processo da companhia mexicana.
A companhia aérea severamente afetada pela crise mundial de saúde do Covid-19, entrou com o processo de recuperação judicial com base no Capítulo 11 dos EUA em junho de 2020.
A Aeromexico não teve escolha, pois o Governo do México foi um dos exemplos a não realizar aporte financeiro de ajuda as empresas aéreas. Seguiram o mesmo caminho a LATAM Airlines e a Avianca.
Durante todo o processo no Tribunal de Falências dos EUA, a companhia aérea conseguiu renegociar com seus fornecedores e também empresas de leasing de aeronaves.
Além disso, entrou em negociações também com seus funcionários e credores, em ambos os casos foram negociações bem-sucedidas.
Durante o processo, a Aeromexico também conseguiu US$ 3,7 bilhões em empréstimos não garantidos, financiamento por devedor em posse e novos aportes de capital. A Apollo Global Management e a Delta Airlines se tornaram acionistas da empresa aérea.
A Aeromexico já começou a mostrar sinais de fortalecimento pós-pandemia, apesar do prejuízo nos primeiros meses, encerrou o terceiro trimestre com receita de US$ 1,2 bilhão.
A companhia também devolveu algumas aeronaves e recebeu apenas um novo avião desde então, a sua frota hoje é de 141 aeronaves sendo um Boeing 737-700, 36 737-800, 32 737 MAX 8, 12 MAX 9, além de 18 787s e 42 aviões Embraer E190.
Em dados, a empresa mexicana transportou 19,39 milhões de passageiros em novembro, número 3,1% maior em relação ao mesmo período de 2019.
Com informações da Simple Flying
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