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LATAM estará na COP28 por uma aviação verde acessível para os brasileiros

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A comitiva da LATAM que acaba de desembarcar em Dubai (Emirados Árabes Unidos) terá uma participação ativa na COP28, a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A companhia organizará e participará de diversos painéis junto a entidades governamentais, outros representantes do setor privado e autoridades acadêmicas. A LATAM tem como meta ser uma companhia carbono neutro até 2050 e defende que o Brasil precisa de uma política pública própria para o SAF, para que o uso do combustível sustentável não torne o transporte aéreo inacessível para a sua população e empresas.

Estamos investindo fortemente nas discussões em Dubai porque o Brasil tem potencial para liderar a transição energética em setores chave como a aviação. Nosso olhar para a COP30 de Belém, daqui a dois anos, já está nesta direção”, explica Maria Elisa Curcio, diretora de Assuntos Corporativos, Regulatórios e Sustentabilidade da LATAM Brasil. “A LATAM será cada vez mais um ativo social e ambiental para ajudar o Brasil a enfrentar os desafios de descarbonização. E isso passa pela construção de uma política pública estatal para o SAF e pelo desenvolvimento de um mercado de carbono justo e eficiente para a sociedade e os ecossistemas brasileiros”.

 

Confira abaixo a programação da LATAM na COP28 e a sua estratégia de Sustentabilidade:

 

PAINEL

QUANDO

ONDE

PARTICIPANTES

Painel CNI (Confederação Nacional da Indústria)

3 de dezembro
10h às 12h
(hora local)

Blue Zone
Estande da CNI

Sílvio Costa Filho (ministro de Portos e Aeroportos do Brasil)

 

Brian Moran (vice-presidente de Política e Parcerias Globais de Sustentabilidade da Boeing)

 

Ken West (CEO da Honeywell UOP)

 

Angelo Costa Gurgel (investigador do MIT)

 

Maria Elisa Curcio (diretora de Assuntos Corporativos, Regulatórios e Sustentabilidade da LATAM Brasil)

 

Balaji Bindinganavile (gerente de Assuntos Corporativos e de Meio Ambiente da Qatar Airways)

Painel do Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil com foco em “Combustível do Futuro”

4 de dezembro
10h30 às 11h45
(hora local)

Blue Zone
Pavilhão do Brasil

Thiago Guilherme Ferreira (presidente da Empresa de Pesquisa Energética)

 

Cláudio Borges Gaspar de Oliveira (vice-presidente de Relações Institucionais e Comunicação da Raízen)

 

Juliano Noman (secretário nacional de Aviação Civil do Brasil)

 

Ligia Sato, gerente de Sustentabilidade da LATAM Brasil

 

Laís Thomaz (professora titular da Secretaria de Relações Internacionais da Universidade Federal de Goiás)

Painel “Como o Brasil vai liderar a transição energética rumo à COP30”

4 de dezembro
16h às 17h
(hora local)

Blue Zone
Estande da CNI

Ligia Sato, gerente de Sustentabilidade da LATAM Brasil

Representante da Raízen

Representante da Acelen

Painel “Combustíveis Sustentáveis para os setores de aviação e marítimo”

6 de dezembro
14h30 às 15h30
(hora local)

Hotel Atlantis The Royal

Malu Paiva (vice-presidente executiva de Sustentabilidade da Vale)

Roberto Ardenghy (presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás)

Maria Elisa Curcio (diretora de Assuntos Corporativos, Regulatórios e Sustentabilidade da LATAM Brasil)

 

Jefferson Gomes (diretor de Inovação da CNI)

 

Balaji Bindinganavile (gerente de Assuntos Corporativos e de Meio Ambiente da Qatar Airways)

Painel “Os desafios da descarbonização do setor aéreo no Chile”

6 de dezembro
16h30 às 18h
(hora local)

Blue Zone
Pavilhão do Chile

Angelo Gurgel Costa (investigador do MIT)

 

Jenny Mager (chefe da divisão de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente do Chile)

 

Clara Bowman (COO da HIF Global)

 

Marc Hamy (vice-presidente de Assuntos Corporativos da Airbus)

Juan José Tohá (diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Grupo LATAM Airlines)

Painel “Mercado regulado e voluntário de créditos de carbono” organizado pela LATAM

8 de dezembro
9h às 10h
(hora local)

Blue Zone
Estande CNI

Aliel Machado (deputado federal brasileiro)

Ludovino Lopes (advogado especialista em direito ambiental)

 

Munir Soares (economista da McKinsey)

Izabella Teixeira (bióloga ambientalista ex-ministra do Meio Ambiente do Brasil)

Painel “Estratégia de baixo carbono do setor industrial”

8 de dezembro
9h30 às 10h15
(hora local)

Blue Zone
Pavilhão do Brasil

Em definição

Painel “Nature Finance” organizado pela LATAM

8 de dezembro
10h às 11h
(hora local)

Blue Zone
Estande CNI

Marcelo Furtado (diretor de Sustentabilidade e sócio fundador da ZScore/BlockC)

 

A ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE DA LATAM E OS DESAFIOS DA DESCARBONIZAÇÃO

 

A estratégia global de sustentabilidade do Grupo LATAM Airlines tem compromissos para promover o desenvolvimento social, ambiental e econômico da América do Sul nos próximos 30 anos de forma colaborativa e baseada no diálogo. Todos os compromissos estão focados nos pilares de Mudanças Climáticas, Economia Circular e Valor Compartilhado, conectados com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). As quatro principais metas do Grupo LATAM são: eliminar plásticos de uso único até 2023 e ser uma companhia zero resíduos para aterro sanitário até 2027; reduzir ou compensar o equivalente a 50% das emissões domésticas de CO2 até 2030; e ser uma companhia carbono neutro até 2050.
 

Especificamente no pilar de Mudanças Climáticas, a LATAM entende que o SAF (sigla em inglês para Combustível Sustentável de Aviação) tem um enorme potencial para impulsionar a descarbonização da aviação, mas a sua produção em escala para atender às necessidades das companhias aéreas requer um marco regulatório com regras claras e coerentes, segurança jurídica para investimentos, além de incentivos e tributação adequados. Além disso, a descarbonização do setor aéreo não é uma tarefa que as companhias aéreas podem realizar sozinhas e o SAF também não é a única solução a ser buscada. A descarbonização da aviação requer atuação em outras três frentes: a incorporação de novas tecnologias, como frotas mais eficientes ou sistemas que permitam a otimização da operação; mais eficiências operacionais que possibilitem a redução das emissões; e a compensação das emissões.
 

Nesse sentido, a LATAM já adquiriu aeronaves que consomem de 20% a 25% menos combustível, como o Airbus A320neo e o Boeing 787, e instalou softwares e ferramentas de machine learning que otimizam procedimentos, abastecimento e trajetórias dos aviões. Também começou a testar o uso de veículos elétricos para o atendimento das aeronaves em solo e apoia a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e o Decea (Departamento de. Controle do Espaço Aéreo) no redesenho de 75 rotas do Brasil, que ajudou a reduzir em 62 milhões de quilos o consumo de QAV (Querosene de Aviação) e em 196 milhões de quilos as emissões de gás carbônico entre 2020 e o primeiro trimestre de 2023. Ao mesmo tempo, na frente de compensação das emissões, a LATAM está trabalhando para identificar projetos sérios e coerentes de créditos de carbono para apoiar a manutenção de ecossistemas essenciais do Brasil, por meio do modelo da “floresta em pé”.

 

Até 2030, o Grupo LATAM quer incorporar até 5% de SAF produzido na América do Sul em suas operações. Por isso, apoia desde agosto de 2023 um estudo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) em parceria com a Airbus para avaliar os impactos das iniciativas para a descarbonização da aviação na América Latina. O material deve apresentar análises sobre os diferentes cenários para a implantação até 2050 do SAF, além de explorar os caminhos relacionados ao hidrogênio de baixo carbono, captura direta de ar e bioenergia com captura e armazenamento de carbono. Os resultados finais do estudo do MIT devem ser apresentados em abril de 2024.

 

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Via: LATAM Brasil

 

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