A Força Aérea da Alemanha (Luftwaffe) enviou uma esquadrilha de caças Eurofighter Typhoon para Letônia. As cinco aeronaves chegaram ao país na noite de segunda-feira (26) onde apoiarão as atividades de Policiamento Aéreo Aprimorado do Báltico, missão realizada pela OTAN.
“Estamos ansiosos por esta missão; pela primeira vez, a OTAN está usando Lielvarde para a missão de Policiamento Aéreo do Báltico e iremos fornecer os interceptadores para a missão”, disse o Tenente-Coronel Swen Jacob, comandante do destacamento da Luftwaffe.
Segundo o Comando Aéreo da OTAN, os militares estão operando temporariamente na base de Lielvarde por conta de obras na pista da Base Aérea de Ämari, na Estônia. A partir de 01/03, os Eurofighters Typhoon da Alemanha estarão prontos para cumprir os serviços de alerta. A chegada das aeronaves reforça a presença da aliança militar na região, que já conta com destacamentos de caças F-16 do Componente Aéreo Belga e Mirage 2000-5 da Força Aeroespacial da França, em Šiauliai, Lituânia.
“Agora que os jatos chegaram, nosso destacamento está pronto para a inspeção final da instalação em Lielvarde pelo Centro Combinado de Operações Aéreas (CAOC) da OTAN em Uedem. A partir de sexta-feira estaremos disponíveis para execução de missões. Estreitamente integrados com a Letônia, nação anfitriã, com os nossos colegas belgas e franceses destacados na Lituânia e com os controladores aéreos do CAOC e dos Centros Regionais de Controlo e Relatórios, demonstraremos o compromisso da OTAN com a dissuasão e a defesa coletivas”, acrescentou.
Além dos Eurofighters, a contribuição alemã para o Policiamento Aéreo do Báltico da OTAN inclui um Centro de Controle e Relatórios destacável que foi criado em Ämari, na Estônia. Esta unidade está integrada à rede de Vigilância e Controle Aéreo da região.
A OTAN é responsável pela defesa aérea do Báltico desde 2004, quando Estônia, Letônia e Lituânia se juntaram à aliança militar liderada pelos EUA. Desde então, os países membros se revezam regularmente para cumprir a missão, reforçada desde a eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia em 2022.
Normalmente, um destacamento de quatro caças a seis aviões de caça e 50 a 100 militares são enviados para o norte europeu. As aeronaves são acionadas diversas vezes, ao ponto em que a interceptação de caças, bombardeiros e aviões de transporte e guerra eletrônica da Rússia já é algo rotineiro.
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