A Marinha Brasileira irá leiloar o casco do antigo porta-aviões NAe A-12 São Paulo por um preço estimado em R$ 5,3 milhões, que está atracado na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, onde está acontecendo a desmontagem da embarcação.
Um dos maiores gastos em relação a manutenção foi devido a um grande incêndio em 2004 que vitimou fatalmente alguns marinheiros. O A-12 passou 206 dias no mar e navegou 85.344 km, neste período foram usados os A-4 Skyhawk nas operações aero embarcáveis.
Após inúmeras manutenções desde o acidente de 2004, só em 2016 o A-12 ficou apto a reforma, mas a Marinha juntamente com o Ministério da Defesa decidiram por desativar o nosso porta-aviões.
O A-12 foi desativado em 2017, após 18 anos de uso e bastante manutenções. O São Paulo foi vendido pela França em 2000, por um valor estimado em US $ 12 milhões, mas com o passar dos anos as manutenções que foram feitas somaram 100 milhões.
As proporções do NAe São Paulo eram boas, o navio tinha um peso bruto de 33.000 toneladas e 205 metros. E no período que o Brasil usou embarcação era a única da América do Sul e latina a operar um porta-aviões e fazia parte de um seleto grupo que tinha capacidade de operar um embarcação como esta. Países como EUA, Rússia, Índia, França, Grã-Bretanha, por exemplo fazem parte deste grupo seleto.
Hoje a esquadra da Marinha do Brasil conta com o navio PHM Atlântico, a embarcação de origem inglesa é um porta-helicópteros que custou US$ 115 milhões.
O PHM tem valor estratégico de importância para a esquadrão brasileira, mas esse é um porta-helicópteros, e logicamente a Marinha não tem como operar os caças AF-1 (Skyhawk), que estão sendo modernizados, mas não tem condições de operar em uma embarcação. Os mesmos operam somente por meio da base aeronaval de São Pedro da Aldeia, RJ.
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