Um dos assuntos comentados no primeiro dia do Fórum de Líderes promovido pela ALTA em Cancún é a volta das operações da Mexicana de Aviación. O diretor da Agência Federal de Aviação Civil do México disse durante uma coletiva que nenhum pedido para obter a certificação foi apresentado.
Miguel Enrique Vallín disse que a empresa também não detalhou quais os modelos de aeronaves pretendem operar apesar dos boatos que seriam aeronaves da Boeing do modelo 737-800, algo que o presidente da fabricante para a América Latina e Caribe se esquivou de responder.
A estimativa seria de que em 1º de dezembro, a ‘nova’ Mexicana de Aviación possa iniciar suas operações, e segundo Vallín ainda é possível que aconteça desde que a empresa cumpra com todo o processo para obter o Certificado de Operador Aéreo (COA).
Durante o ALTA Leaders Fórum em Cancún, o diretor fez questão de ressaltar que a volta da tradicional companhia mexicana não proporcionará nenhum tratamento diferenciado e terá tratamento igual as demais. O diretor inclusive destacou que nenhum bilhete da companhia havia sido vendidos nos últimos meses.

Foto: Aero Icarus
O debate sobre a volta da Mexicana de Aviación se dá em razão da compra da empresa pelo governo do México, que deixou de operar há pouco mais de 13 anos por problemas financeiros.
A companhia terá o controle estatal e será gerida pela Secretaria de Defesa Nacional e com operações comandadas pelo Ministério de Defesa Nacional.
Segundo o secretário da Defesa Nacional Sandoval González em agosto, a ‘nova’ companhia estatal Mexicana de Aviación terá preços mais baixos em relação as outras empresas, representando uma redução de 18% a 20% nos valores.
“Será um serviço de qualidade com custo acessível, não sendo um preço subsidiado mas sim um valor que teve como base o emprego da estrutura do estado mexicano em favor dos cidadãos”, disse González em agosto.
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