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Número das frotas de caças F-22 Raptor preocupam a USAF, diz site

As frotas atuais de caças furtivos F-22 Raptor estão preocupando a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

A preocupação é devido ao baixo número de caças disponível, atualmente com cerca de 160 a 180 unidades. Tais unidades equipam os esquadrões de combate, teste e treinamento da USAF.

Esse baixo número de caças em atvidade está ligado entre outros fatores, como o furacão que atingiu a base aérea de Tyndall, na Flórida, no final de 2018 e danificou caças F-22 Raptor.

Segundo o site Forbes, a USAF teme uma limitação de uso do F-22 em um eventual grande conflito dos EUA, isso devido ao número de caças F-22 disponíveis que são poucos em relação a outros caças, como os F-16 e F-15, por exemplo.

A Lockheed Martin suspendeu há alguns anos a linha de montagem do F-22, então a retomada da produção deste avião é complicada para a empresa, que precisaria reativar o ferramental, e treinar novos funcionários para essa função.

Ainda em relação ao furacão que atingiu a base de Tyndall em 2018, vale registrar que no local operavam cerca de 55 unidades deste avião, mas 38 caças saíram da base antes que o furacão atingisse a mesma. No final 17 caças foram danificados, além das estruturas da base de Tyndall.

Caças F-22 Raptors Foto- U.S. Air Force Tech Sgt. Carlin Leslie

O trabalho de recuperação dos caças está sendo realizado, mas não é simples, a começar pelo preço e as tecnologias embarcadas no caça de 5º geração.

Na época do furacão as bases de Langley, na Virgínia, Elmendorf, no Alasca, e Hickam, no Havaí, abrigavam cinco esquadrões de F-22. Nessa soma ainda contam com 28 caças F-22 sediados na base aérea de Eglin, no oeste da Flórida.

A USAF retirou a frota de caças F-22 sediados nos Emirados Árabes Unidos e substituiu por caças F-15C e F-35A. Não é possível saber o real motivo da retirada dos Raptors da base dos Emirados Árabes, mas talvez seja para repor os caças danificados pelo furacão de 2018.

“Em uma rápida troca de tripulação, uma aeronave é lançada, completa sua missão e, ao retornar à base, o piloto é trocado rapidamente”, explicou a Força Aérea em um comunicado de maio. “À medida que os pilotos estão mudando, o pessoal de manutenção reabastece e realiza verificações rápidas antes de lançar imediatamente a aeronave para outra missão.”

Oito Raptors F-22 da Força Aérea dos EUA, um KC-135 Stratotanker e um C-17 Globemaster III, em Honolulu- Foto; USAF

“Incorporar trocas rápidas de tripulação pode reduzir o tempo necessário para gerar uma nova triagem em até duas horas”, afirmou a Força Aérea.

A disponibilidade dos Raptors melhorou no ano de 2019, quando 123 unidades do Raptor equiparam cinco esquadrões de caça. As unidades são dos blocos 30/35/40, os mais recentes disponíveis.

Vale lembrar ainda que houve um acidente não fatal nesse ano envolvendo um caça Raptor da Base Aérea de Eglin, Flórida.

 

Fonte de apoio: Forbes/ Edições: Aeroflap

 

 

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