A GOL Linhas Aéreas divulgou nesta sexta-feira (31/07) o seu resultado financeiro relativo ao 2º trimestre de 2020, com os dados do impacto do coronavírus. Ao mesmo tempo, a GOL traçou seus planos para a recuperação de mercado.
A capacidade planejada para o 3T20 da GOL representa um crescimento de 300% sobre 2T20. A Companhia estima operar uma frota média de 69 aeronaves no trimestre e espera terminar o mês de setembro com 74 aeronaves operando na malha.
A GOL, contudo, planeja uma extensão ainda mais vigorosa até o final de 2020, operando com 80% da sua capacidade em dezembro. A meta é operar até dezembro em todos os destinos que a companhia estava presente antes da pandemia, mesmo operando com frequências reduzidas.
Boeing 737 MAX
Ao mesmo tempo que recupera aos poucos o mercado, principalmente pela sua maior atuação na aviação doméstica, a companhia também quer mexer na malha.
A companhia conta com um possível retorno do 737 MAX no 4º trimestre de 2020. Vale ressaltar que a GOL tem um extenso plano para devolver 48 aviões até o final de 2022, sendo que 16 devem sair da frota ainda em 2020.
Os aviões 737 MAX devem ajudar a GOL nesta retomada no mercado de aviação. Ao todo a GOL tem 7 aviões 737 MAX atualmente na frota, e mais 13 para receber de janeiro até setembro de 2021.
Desta forma, a companhia deverá terminar 2021 com pelo menos 20 aviões 737 MAX na sua frota.
A nova e polêmica aeronave da Boeing ficou conhecida pelos seus problemas de projeto, que estão sendo solucionados. Contudo, o novo avião oferece um custo por passageiro transportado até 8% menor, em comparação com os A320neo das concorrentes.
Além disso, o 737 MAX consome até 15% menos combustível em comparação com os 737 NG, e diminui o custo operacional da companhia.
“A GOL segue totalmente comprometida com o 737 MAX como o núcleo de sua frota e esse acordo reforça ainda mais nossa longa e bem-sucedida parceria com a Boeing”, disse o presidente da GOL, Paulo Kakinoff.
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