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Passageira tenta levar botijão de gás em avião no Brasil

Nesta semana uma passageira tentou embarcar no Brasil despachando um botijão de gás como bagagem em um voo comercial. Um vídeo divulgado nas redes sociais registrou o momento, onde um funcionário abre uma caixa que continha o botijão de gás.

O funcionário explicou para a passageira que o botijão de gás não poderia ser despachado, pelo risco que ele representa para um voo. A explicação é clara, além de ter combustível (mesmo na condição de vazio, como justifica a passageira), o botijão ainda é um grande objeto metálico selado, onde não há como ter um diferencial de pressão igual entre a parte exterior e interior.

Com isso, o botijão pode ser praticamente uma bomba de pressão durante um voo, seja pressurizado ou não. Por este motivo o transporte de cilindros de oxigênio líquido, tão realizado na pandemia, é feito com cuidado e adaptações, explicamos isso Clicando Aqui.

Você pode conferir no vídeo abaixo:

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Andrea Ayres 🧿 (@umavidavoando)

De acordo com informações do site da GOL, a ANAC proíbe o transporte de tais itens em voos comerciais com passageiros a bordo:

  • Isqueiros e seus combustíveis;
  • Baterias com eletrólitos;
  • Fogos de artifício, explosivos e sinalizadores;
  • Armas falsas;
  • Acendedores;
  • Gás lacrimogêneo;
  • Fogareiros de camping, botijões de gás e cilindros de mergulho;
  • ​​​​​​​Tintas, vernizes e laquês;
  • ​​​​​​​Produtos tóxicos, infecciosos e materiais radioativos;
  • Produtos químicos como adubos, herbicidas, pesticidas e inseticidas;
  • ​​​​​​​Água sanitária, cândida, cloro e sabão em pó;
  • Líquidos inflamáveis, como gasolina, diluentes, solventes e acetona;
  • ​​​​​​​Termômetros com mercúrio e barômetros.

Entre outros objetos proibidos está também cilindros selados, sejam para materiais inflamáveis no seu interior ou não.

Todos nós sabemos que um botijão de gás, mesmo sem o caro material inflamável, está com preços altos no Brasil, mas mesmo assim o seu transporte é proibido em voos comerciais, e o passageiro deve recorrer a uma transportadora, ou vender o material e comprar outro em seu destino de mudança.

Vale ressaltar que os funcionários do aeroporto e das companhias aéreas inspecionam as malas despachadas se acharem suspeitas, assim como todas passam por uma triagem pelo Raio-X em grandes aeroportos do país, assim como no caso da mala de mão.

 

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