Nesta semana uma passageira tentou embarcar no Brasil despachando um botijão de gás como bagagem em um voo comercial. Um vídeo divulgado nas redes sociais registrou o momento, onde um funcionário abre uma caixa que continha o botijão de gás.
O funcionário explicou para a passageira que o botijão de gás não poderia ser despachado, pelo risco que ele representa para um voo. A explicação é clara, além de ter combustível (mesmo na condição de vazio, como justifica a passageira), o botijão ainda é um grande objeto metálico selado, onde não há como ter um diferencial de pressão igual entre a parte exterior e interior.
Com isso, o botijão pode ser praticamente uma bomba de pressão durante um voo, seja pressurizado ou não. Por este motivo o transporte de cilindros de oxigênio líquido, tão realizado na pandemia, é feito com cuidado e adaptações, explicamos isso Clicando Aqui.
Você pode conferir no vídeo abaixo:
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De acordo com informações do site da GOL, a ANAC proíbe o transporte de tais itens em voos comerciais com passageiros a bordo:
- Isqueiros e seus combustíveis;
- Baterias com eletrólitos;
- Fogos de artifício, explosivos e sinalizadores;
- Armas falsas;
- Acendedores;
- Gás lacrimogêneo;
- Fogareiros de camping, botijões de gás e cilindros de mergulho;
- Tintas, vernizes e laquês;
- Produtos tóxicos, infecciosos e materiais radioativos;
- Produtos químicos como adubos, herbicidas, pesticidas e inseticidas;
- Água sanitária, cândida, cloro e sabão em pó;
- Líquidos inflamáveis, como gasolina, diluentes, solventes e acetona;
- Termômetros com mercúrio e barômetros.
Entre outros objetos proibidos está também cilindros selados, sejam para materiais inflamáveis no seu interior ou não.
Todos nós sabemos que um botijão de gás, mesmo sem o caro material inflamável, está com preços altos no Brasil, mas mesmo assim o seu transporte é proibido em voos comerciais, e o passageiro deve recorrer a uma transportadora, ou vender o material e comprar outro em seu destino de mudança.
Vale ressaltar que os funcionários do aeroporto e das companhias aéreas inspecionam as malas despachadas se acharem suspeitas, assim como todas passam por uma triagem pelo Raio-X em grandes aeroportos do país, assim como no caso da mala de mão.
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