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Reunião sobre concessão do Aeroporto Santos Dumont é adiada após expulsão de concessionárias

Aeroporto Santos Dumont Rio de Janeiro ALTA

O Estado do Rio de Janeiro solicitou que o Grupo de Trabalho sobre a concessão do Aeroporto Santos Dumont retirasse concessionárias de outros aeroportos da avaliação do edital de licitação.

Anteriormente as concessionárias dos Aeroportos de Guarulhos, Brasília, Florianópolis e Confins solicitaram a participação do processo de elaboração de um novo edital, no âmbito da concessão do Aeroporto Santos Dumont. A finalidade era evitar um possível impacto nos voos para esses terminais.

O Ministério da Infraestrutura autorizou a participação, que agora com o pedido do Governo Estadual do RJ deverá ser suspensa. Além disso, a prefeitura do Rio de Janeiro está exigindo pelo menos cinco assentos no grupo de trabalho da concessão, assim como o Ministério da Infraestrutura e o Governo Estadual.

Como resultado por toda essa confusão, a segunda reunião do grupo que estava marcada para o dia 1º de fevereiro foi cancelada.

As autoridades estão preocupadas com as possíveis consequências da concessão do Santos Dumont possa afetar as operações do Aeroporto Internacional do Galeão que fica localizado na Ilha do Governador. 

Outros administradores de aeroportos se preocuparam com os futuros termos da concessão do Santos Dumont proteger de alguma forma o Galeão e impactar as operações tanto de Brasília como de Guarulhos que são dois dos mais importantes terminais do país.

A GRU Airport disse que “pretende contribuir para uma solução que não gere assimetria concorrencial”. O interesse da GRU Airport e da Inframerica em participar do debate não causou nenhuma surpresa por parte do governo federal, que entende as possíveis mudanças e impactos nas malhas de voos dos dois aeroportos.

O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação da Prefeitura do RJ, Chicão Bulhões, explicou que é a favor da realização de concessões, mas é necessário zelar para que a capital fluminense não sofra prejuízos que, além do setor econômico, vão impactar diretamente no turismo.

“Primeiro recado importante é o seguinte: a Prefeitura do Rio não é contrária a concessões. Na verdade, é contrária ao modelo que foi proposto, que aprofunda um problema, das normas, da regulação, que não é um problema de hoje. Mas, no momento em que você faz um novo contrato com o setor privado para explorar essa concessão no aeroporto, você tem um potencial imenso de aprofundar esse problema. Esse problema, basicamente, esvazia voos regionais do aeroporto do Galeão”, explicou Chicão Bulhões.

 

Via: Jornal O Globo

 

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