O Lockheed Martin F-35 demonstrou uma capacidade de fazer o downlink de dados direcionados sobre várias “ameaças à respiração aérea” às forças terrestres.

O trabalho ocorreu em White Sands Missile Range em dezembro de 2019, de acordo com a Lockheed Martin. Um par de F-35 da Força Aérea dos EUA foi integrado ao Sistema Integrado de Comando de Batalha Aéreo e de Defesa Contra Mísseis (IBCS) do exército dos EUA, com os caças “fornecendo uma capacidade de sensor aéreo para detectar, rastrear e interceptar com sucesso ameaças de respiração aérea simultâneas. “

A aeronave e o IBCS foram conectados através do Multifunction Advanced Data Link (MADL) na prova de atividade conceitual. Ele marcou a primeira vez que os F-35s foram usados ​​como sensores durante um teste de incêndio ao vivo do IBCS contra vários alvos.

“Os sensores avançados e a conectividade do F-35 permitem que ele colete, analise e compartilhe informações críticas com a força de combate conjunta para liderar o campo de batalha de vários domínios”, diz Greg Ulmer, vice-presidente da Lockheed Martin e gerente geral do F-35. programa.

“Este teste validou a capacidade do F-35 de servir como sensor aéreo e estender a gama de interceptores críticos de Defesa Integrada de Ar e Mísseis”.

A empresa não declarou o tamanho dos alvos envolvidos, mas essa capacidade seria útil contra alvos de baixo vôo, como mísseis de cruzeiro.

O trabalho também demonstrou uma maneira de enfrentar ameaças de baixa altitude que estão além do horizonte ou do terreno mascarado.

O teste seguiu o trabalho anterior realizado em meados de 2019 durante uma avaliação da bandeira laranja em Palmdale, Califórnia e Fort Bliss, Texas. Foi a primeira vez que os dados de rastreamento ao vivo do F-35 foram enviados ao IBCS por meio de uma estação terrestre do F-35 e do kit de adaptação do F-35-IBCS, desenvolvidos pela Lockheed Martin.

A estação terrestre foi posteriormente transferida para White Sands Missile Range.

Fonte: Flight Global