Mais de três anos depois, a China enfim voltou a ter um Boeing 737 MAX transportando passageiros no país desde a suspensão das operações com o modelo aplicada em 2019 após os dois acidentes fatais.
A China foi o primeiro grande mercado do modelo a suspender as operações após os acidentes, e somente ao final de 2021 a Autoridade de Aviação Civil da China (CAAC) deu sinal verde para que o 737 MAX voltasse a voar no país, porém ainda não havia nenhum voo operado e a certificação não prosseguiu.
Quase um ano depois, um Boeing 737 MAX transportou passageiros em um voo regular na China, mas não de uma companhia chinesa. A Mongolian Airlines foi a primeira empresa a operar o avião transportando passageiros no país após os acidentes.
Operando um 737 MAX 8, a Mongolian Airlines operou o voo OM235 na manhã desta segunda-feira (10), partindo de Ulaanbaatar (UBN) às 04h40 (horário local), chegando em Guangzhou (CAN) às 08h18.
A nova certificação do avião da Boeing tem avançado lentamente no país, apesar de alguns sinais recentes mostrando que a certificação vai ocorrer. A demora causou mal-estar com a fabricante e também com as companhias aéreas da China.
Com o futuro incerto, recentemente a China Southern adiou a entrega de mais de 100 aviões do tipo até 2024. Do lado da Boeing, a fabricante diz que a fábrica de Zhousan na China está pronta para retomar entregas porém a empresa norte-americana começou a repassar aviões destinados à companhias chinesas para outras empresas.
Diante desse cenário, o voo da Mongolian com o Boeing 737 MAX pode trazer novos capítulos a situação do avião no país.
A companhia aérea opera um único avião do tipo de matrícula EI-MNG. A rota para Guangzhou (CAN) é feita por aeronaves Boeing sendo o 737-800, 767-300 e agora com o 737 MAX 8.
Com informações da Simple Flying
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