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Virgin Atlantic está em busca de £ 900 milhões em financiamento

Virgin Atlantic

A Virgin Atlantic está buscando com muita urgência £ 900 milhões para manter a empresa viva pelo menos por algum tempo até a demanda retornar. Um colapso na empresa ja é algo que pode vir a acontecer caso a companhia não consiga o financiamento nesse mês.

As restrições na Europa apesar de estarem diminuindo ainda são complexas e a demanda ainda está longe do “ideal” para muitas empresas sobreviverem. 

A companhia aérea está recorrendo a seus principais acionistas, Richard Branson e a americana Delta Airlines. Afim de garantir pelo menos 200 milhões em ajuda para evitar problemas maiores. A Virgin estima levar anos para conseguir retomar tudo que tinha em operação até a chegada do Covid-19.

Junto a busca por financiamento a Virgin também conversar com fornecedores e fabricantes, para adiar entregas e adiar pagamentos de milhões de libras que hoje podem comprometer muito a saúde financeira da empresa que ja não está boa.

“Continuamos a explorar todas as opções disponíveis para garantir financiamento externo adicional como parte de uma recapitalização abrangente e solvente da companhia aérea”. Disse a Virgin em comunicado.

Os acordos de vínculo ATOL da Virgin Atlantic complicaram a situação. O ATOL (sigla para Air Travel Organiser’s License) é um esquema de proteção financeira do Reino Unido que protege reservas de voos futuros ainda não emitidos. Acredita-se que a Virgin Atlantic tenha abordado a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido para reverter temporariamente os requisitos.

Além disso, qualquer acordo precisaria da aprovação dos detentores de títulos que emprestaram à Virgin Atlantic, cerca de 220 milhões de libras em 2015, garantidos com slots em Heathrow.

O governo do Reino Unido permanece à margem, embora não tenha descartado o financiamento de emergência, o governo se vê como um credor de último recurso. A Virgin Atlantic precisaria realizar outras tentativas e não obter sucesso, antes de solicitar ao governo ajuda.

Em abril, a Virgin Atlantic procurou o governo do Reino Unido para obter um pacote de £ 500 milhões em empréstimos comerciais. O governo recusou assistência na época.

“De acordo com a carta do chanceler de 24 de março, o governo é considerado um emprestador de último recurso, e com razão. Já tomamos decisões difíceis e tomamos medidas decisivas para reduzir nossos custos, economizar dinheiro e proteger o maior número possível de empregos ”, afirmou a Virgin Atlantic.

A crise causada pela pandemia do Covid-19 está atingindo muitas empresas aéreas no mundo. É cada vez mais comum ler ou ouvir notícias de que as empresas estão em busca de ajuda de seus governos ou de qualquer outra forma privada de gerar uma injeção de capital para garantir a sobrevivência.

 

 

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