A Airbus apresentou hoje (28/02) o primeiro A350-900 da versão de Longo Alcance. A aeronave acabou de sair do processo de montagem, e ainda receberá a pintura final e os motores.
Antes dos motores equiparem a aeronave, a mesma será encaminhada para uma unidade de testes em solo.
Para criar o A350-900 ULR (Ultra Long Range), a Airbus aumentou a capacidade do tanque de combustível da aeronave em 24 mil litros, sem a presença de tanques extras. Uma nova versão foi criada para o incremento no MTOW (peso máximo de decolagem) de 5 toneladas, assim irá passar de 275 toneladas do atual -900 para 280t.
Além disso a Airbus equipou a aeronave com os novos winglets. O novo winglet para o A350 é inspirado no Sharklet, utilizado na família A320neo, e pode melhorar em até 2% o consumo do A350XWB (considerando o A350-1000). Além de aumentar a altura desse componente, a Airbus alterou o design para melhorar o fluxo de ar.
Junto com outras modificações nos motores Rolls-Royce Trent XWB previstas para 2020. O A350-900 será até 5% mais econômico, em comparação com o primeiro A350-900 de série fabricado.
A atualização nos motores e os novos winglets também serão disponibilizados para outras versões do A350 XWB, sendo o primeiro a partir de 2020 e o segundo já no final de 2018.
A fabricante espera certificar a aeronave em breve, mas não divulgou um prazo para isso. As alterações são poucas, e o programa de testes será curto, com uma baixa quantidade de horas de voo.
A primeira companhia que vai operar com essa aeronave será a Singapore Airlines, que encomendou sete aeronaves para operar voos entre Cingapura e os Estados Unidos, sem nenhuma escala.
O destaque vai para o voo Cingapura-Nova York, com mais de 15300 km de distância. Já a autonomia máxima da aeronave é de 17960 km, a maior vista em uma aeronave comercial desse porte.
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