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Aeroporto “esquece” passageira com deficiência dentro de aeronave, em Londres

Passageira Deficiência Gatwick

No último sábado (04/06) uma passageira da British Airways, que precisava de assistência para descer da aeronave por conta da sua condição de tetraplegia. O Aeroporto de Gatwick, localizado em Londres, deveria fornecer uma cadeira de rodas para o desembarque, contudo, o equipamento demorou uma hora e meia para chegar.

De acordo com a própria passageira, Victoria Brignell, o serviço foi reservado com três meses de antecedência, e realizado na sua ida para Malta. No retorno para Londres a equipe de solo não levou a cadeira de rodas ao avião, e o serviço demorou muito mais do que o estimado.

“Pouco depois de pousar, a equipe da companhia aérea da British Airways veio até mim e disse que sentia muito, mas as pessoas que deveriam ajudar a sair do avião não estariam lá por 50 minutos. O tempo passou e me disseram que seria mais meia hora além disso. No final, eu estava esperando uma hora e 35 minutos“, declarou Victoria Brignell para o Daily Mail.

“Estou paralisada do pescoço para baixo, então não posso usar meus braços ou pernas. Para sair de um avião, preciso de duas pessoas para me levantar do assento do avião em uma cadeira de corredor, que é uma cadeira de rodas estreita especialmente projetada para me empurrar pelo corredor para fora do avião e me colocar na minha cadeira de rodas esperando do lado de fora”, concluiu Victoria.

Sonia Sodha acompanhava Victoria neste voo, e protestou no Twitter pelo péssimo atendimento do aeroporto. No final da história, a própria British Airways providenciou uma cadeira de rodas.

Curiosamente os comissários de bordo não colocaram Victoria em um assento na primeira fileira, onde o embarque e desembarque com cadeira de rodas é fácil, e permite o uso de uma cadeira normal.

Durante o final de semana, o Aeroporto de Gatwick também enfrentou diversas reclamações de passageiros de atrasos no recebimento de malas despachadas, e até mesmo de voos. Isso não é total novidade, várias companhias europeias, principalmente no Reino Unido, estão enfrentando uma grande escassez de trabalhadores em um momento de alta demanda, no verão.

No mesmo sábado a KLM precisou cancelar todos os seus voos noturnos para Schiphol, por falta de equipe em solo. Poucos dias antes um copiloto ajudou no carregamento das bagagens no compartimento de carga para seu voo conseguir decolar de Manchester, com 32 horas de atraso.

 

 

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