O Grupo Air France-KLM está interessado em investir na Malaysia Airlines, com uma participação de 49%, juntamente com a Japan Airlines (JAL), que propôs entrar com uma participação de 25%.
A companhia doméstica AirAsia Group Bhd e a Malindo Air, o braço direito da Lion Air da Indonésia, também apresentaram propostas, acrescentaram as fontes.
A Air France-KLM disse que já havia conversado anteriormente com os proprietários da Malaysia Airlines, mas não estava atualmente envolvida no processo de venda.
O Governo da Malásia considerou as propostas de companhias aéreas estrangeiras mais atraentes, mas o fundo soberano de propriedade da Malaysia Airlines favorece um acordo com a AirAsia, dissera uma das fontes.
“As ofertas das companhias estrangeiras são mais abrangentes e estratégicas, pois ambas planejam capitalizar a localização da Malásia para suas operações”, disse a fonte.
O Governo da Malásia está buscando um parceiro estratégico para sua companhia aérea nacional, que lutou para se recuperar de duas tragédias em 2014: O misterioso desaparecimento do voo MH370 e o abate do voo MH17 no leste da Ucrânia.
As fontes se recusaram a ser identificadas, pois as discussões são confidenciais. Os representantes da AirAsia e Malindo não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Em comunicado por e-mail, a Air France-KLM afirmou que mantinha a abordagem “ativa, mas pragmática” para consolidação do setor que havia delineado para os investidores em novembro.
“A Air France-KLM já havia entrado em contato com os acionistas da Malaysia Airlines, mas, nesta fase, a Air France-KLM não é uma parte atual do processo de vendas da Malaysia Airlines”, afirmou o grupo franco-holandês.
A Japan Airlines (JAL) disse que estava procurando expandir sua parceria com a Malaysia Airlines por meio de sua joint venture, mas se recusou a comentar os relatos de um possível investimento na empresa.
Não há um cronograma oficial para um acordo, mas uma fonte disse que o governo quer que um investidor seja formalizado neste trimestre.
Via – Reuters
Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.