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American Airlines recebe primeiro Boeing 787 após 15 meses de paralisação das entregas

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Nesta terça-feira (10/08) a Boeing entregou o primeiro 787 Dreamliner após uma pausa de 15 meses, devido aos problemas de produção da aeronave.

A American Airlines foi a responsável por receber esta primeira aeronave, um 787-8 de matrícula N880BJ, revisado e modificado na planta de South Carolina, único local atualmente que fabrica a família Dreamliner.

A American Airlines possui atualmente 47 aeronaves da família 787 ativas em sua frota, com mais 42 encomendas para receber futuramente. Ainda neste mês a companhia norte-americana deve receber mais um 787 para a sua frota.

Com a produção limitada desde 2020, a Boeing tem cerca de 120 unidades do 787 estocadas em suas várias unidades nos Estados Unidos. Boa parte desses aviões já estão reparados, e aguardam apenas uma inspeção mais rigorosa e a autorização de entrega.

Ao longo dos últimos cinco anos foram fabricadas mais de 4.000 peças com defeito para as aeronaves Boeing 787, segundo dados preliminares das investigações.

Um outro problema afeta uma parte da fuselagem pode sofrer de baixa resistência, em comparação com outras partes da mesma, causando um ponto a favor de rupturas ou problemas estruturais diversos. O problema é relacionado com dois tubos de fibra de carbono, localizados entre a junção das seções 47 e 48 da fuselagem do 787 Dreamliner. Posteriormente a FAA descobriu que esse problema pode ser causado por um erro no controle de qualidade da produção.

O 787, que ainda precisa cobrir seus custos de projeto, conta com 406 encomendas firmes atualmente e aposta em mais pedidos, com a retomada rápida das entregas após problemas de produção.

“Retomamos as entregas de 787, seguindo nossas minuciosas análises de engenharia, verificação e atividades de retrabalho para garantir que todas as aeronaves estejam em conformidade com as especificações e requisitos regulatórios da Boeing. Continuamos comprometidos em manter discussões transparentes com nossos reguladores, clientes e fornecedores para garantir que continuemos a fornecer aviões que atendam a todos os requisitos regulatórios e aos mais altos padrões de qualidade da Boeing”, disse a Boeing em nota oficial.

 

 

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