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Aviões militares russos são interceptados por caças F-16 de Portugal

Portugal empregou caças F-16 para interceptar aviões de transporte e inteligência da Rússia, no Báltico. OTAN/Divulgação.

Caças F-16 Fighting Falcon da Força Aérea Portuguesa (FAP) interceptaram dois aviões militares da Rússia na última segunda-feira (15), durante missão de policiamento no Mar Báltico. A ação marcou a primeira interceptação de Portugal em sua sétima na rotação na operação aérea da OTAN. 

Segundo o Comando Aéreo da OTAN, os jatos foram alertados pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas em Uedem, Alemanha, que detectou um par de contatos não identificados sobre o Mar Báltico. 

“Após a decolagem, a dupla de F-16 foi encarregada de abordar duas aeronaves não identificadas que sobrevoavam águas internacionais nas proximidades do espaço aéreo da OTAN. Os pilotos portugueses identificaram duas aeronaves militares russas que não constavam no plano de voo e escoltaram-nas até voarem para a Região de Informação de Voo de Kaliningrado.”

Aviões russos foram interceptados sem plano de voo. OTAN/Divulgação.
Aviões russos foram interceptados sem plano de voo. OTAN/Divulgação.

As aeronaves eram um cargueiro Ilyushin Il-76 Candid e um turboélice de inteligência eletrônica Il-20 Coot. Este último tem sido frequentemente interceptado por caças da OTAN que patrulham a região. “Este forte sinal de vigilância e compromisso da Aliança demonstra a estreita coesão entre os Aliados, mantendo uma dissuasão e uma defesa credíveis”, afirma a OTAN. 

Após a interceptação bem-sucedida, os F-16 da FAP retornaram à Base Aérea de Šiauliai, na Lituânia. O destacamento aéreo da FAP conta com quatro caças F-16M e 95 militares. Eles se juntaram ao destacamento espanhol de F/A-18 Hornet, que lidera a 65ª rotação da missão de Policiamento Aéreo.

A OTAN mantém uma missão permanente de policiamento do espaço aéreo do Báltico há 20 anos, desde que a Letônia, Estônia e Lituânia aderiram à aliança militar. Dentro do escopo do Policiamento Aéreo do Báltico (BAP), os países aliados revezam destacamentos com quatro a seis aviões de caça em bases aéreas na região, ocasionando em diversas interceptações de aviões militares da Rússia, desde modelos de inteligência até caças e bombardeiros. 

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: F-16, Interceptação, OTAN, Portugal, Rússia